OPINIÃO

Equilíbrio

Por João Baptista Herkenhoff |
| Tempo de leitura: 1 min

O equilíbrio não é apenas uma virtude aconselhável aos homens de toga. É obrigatório. Não é preciso ser ilustrado no mundo das leis para entender isto. Qualquer pessoa do povo compreende, intuitivamente, que o juiz é o fiel da balança. Deve ser neutro diante das partes, inspirar confiança e merecer o respeito de todos. As partes apresentam suas razões. O juiz deve decidir com independência e eximir-se do contágio da paixão coletiva.

Esta reflexão é oportuna neste momento da vida brasileira. O cidadão comum pode ser apaixonadamente contra ou a favor desde ou daquele líder político. O magistrado, que assume a bandeira de um lado, mancha seu ofício.

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