Mesmo com experiência, responsabilidade e maturidade, muitos profissionais enfrentam dificuldades para se recolocar no mercado após os 40 anos.
A idade, que deveria ser valorizada, acaba sendo vista como obstáculo — resultado de um preconceito silencioso. Vivemos em um tempo em que as empresas dizem valorizar a diversidade, mas ainda fecham portas para quem carrega bagagem profissional.
Isso precisa mudar!
Profissionais mais experientes trazem equilíbrio, comprometimento e aprendem, sim, novas habilidades quando têm oportunidade.
A Gestão de Recursos Humanos (GRH) tem papel essencial nessa transformação. É preciso recrutar com base em competências reais, e não na faixa etária.
Um mercado de trabalho justo é aquele que reconhece o valor de todas as gerações.
Apesar de o tema ser urgente, o artigo "Gestão da diversidade: o etarismo no mercado de trabalho" afirma que "embora haja uma crescente preocupação social dedicada aos idosos nas últimas décadas, as pesquisas científicas sobre o assunto têm sido limitadas" (Schneider, Fritz, Goes, 2024, p. 69).
Por isso, precisamos colocar esse tema em pauta para debates, tanto na sociedade quanto no meio acadêmico.
Desvalorizar quem tem mais experiência é o oposto do que é esperado pelas mais eficientes teorias de GRH — especialmente pelas mais humanizadas.