OPINIÃO

Mensagem do Brics é de esperança

Por Henrique Perazzi de Aquino |
| Tempo de leitura: 1 min
Jornalista e professor de História

Se faz necessário enxergar as relações comerciais de um país fora do alcance proporcionado pelos Estados Unidos. Com estes hoje, só pitos e tarifas, além de intromissões nos negócios alheios. Paralelo a isso, desponta no horizonte um novo formato, mas humanizado, não cobrando e exigindo que se permaneça de joelhos, subserviente e calado. O BRICS é mais que uma nova realidade e assim precisa ser enxergado e entendido.

Os EUA hoje, me parece, pode até continuar sendo um bom lugar para se conhecer, visitar e passar alguns dias. Até ficar doente por lá não é bom negócio.

Não existe o olhar para o ser humano. Tudo é um negócio. Não dá mais. Cansou. Estagnou. E tudo também foi acelerado com um presidente humilhando todos e exigindo subserviência total.

E daí, na mensagem final do encontro do BRICS no Rio, algo totalmente contrário, propondo o multilateralismo, onde um país entende o outro e na junção, unidos, se apresentam mais fortes. Pipocam projetos concretos, no caso brasileiro, como essa ferrovia cortando o país até o Peru.

Diante de um mundo clamando mais e mais por desenvolvimento com cooperação, vejo os EUA cada vez mais isolado.

Outro dia um político de um país africano qualificou bem essas relações. Disse que indo aos EUA em busca de projetos para colocar em prática no seu país, recebe como resposta um pito e indo à China, no mínimo, recebe, para começar a realização de uma ponte, uma obra.

São questões de escolhas. O mundo mudou e o dólar já não navega em mares tão tranquilos como dantes.

O BRICS veio para ficar.

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