ALVO ERRADO

SP: PM mata trabalhador; vítima levava livro, carteira e marmita

Por | da Folhapress
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução/Redes sociais/G1
Vítima carregava carteira, celular, um livro e uma marmita.
Vítima carregava carteira, celular, um livro e uma marmita.

Um policial militar de 35 anos foi preso em flagrante na noite de sexta-feira (4) após matar um homem de 26 anos na estrada ecoturística de Parelheiros, na zona sul de São Paulo.

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O policial teria confundido Guilherme Dias Santos Ferreira, 26, com um assaltante. A vítima havia acabado de sair do trabalho, estava a caminho de um ponto de ônibus e carregava carteira, celular, um livro e uma marmita.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o policial reagiu a uma tentativa de roubo praticada por um grupo de motociclistas e fez disparos para dispersar os suspeitos.

Ainda no local, ele viu Ferreira se aproximando e atirou novamente. O trabalhador não tinha nenhuma relação com o crime e morreu no local. Ele era casado e havia feito aniversário na semana passada.

Nas redes sociais, a família pede justiça e ficou indignada por ele ter sido confundido com um criminoso.

O PM foi autuado por homicídio culposo, mas pagou fiança e responderá o processo em liberdade.

Ao sair do trabalho, Ferreira registrou no status no WhatsApp o horário em que bateu o ponto após o final do expediente: 22h28. Ele foi baleado sete minutos depois.

O caso é investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) e a Polícia Militar acompanha o inquérito.

Comentários

2 Comentários

  • ADRIANO A S ANDRADE 07/07/2025
    Isto demonstra o racismo enorme que permeia nossa sociedade e como a segurança pública em São Paulo com a eleição de Tarcísio piorou.
  • Antonio Carlos 07/07/2025
    Esse é o grande problema quando um governador vem a público dizendo que (sic) não tô nem ai, façam reclamações na ONU. As polícias estão matando, matando mesmo, matando muito, inclusive quem é inocente.