
A Prefeitura afirmou nesta sexta-feira (5) que o projeto de videomonitoramento urbano não foi cancelado, mas "temporariamente adiado devido à necessidade de readequação do orçamento diante das atuais despesas". A declaração vem um dia após a revogação do procedimento licitatório para contratar serviços de vigilância patrimonial e eletrônica, medida publicada no diário oficial (DO) de quinta-feira (3).
A notificação pela revogação, como mostrou o JC, se embasa numa manifestação do secretário Everson Demarchi (Fazenda) segundo a qual "no momento não há disponibilidade orçamentária para a realização da despesa".
Em nota, a administração reiterou que "o monitoramento urbano segue como prioridade desta gestão" e que "a expectativa é de que o projeto seja retomado ainda neste semestre, após os devidos ajustes orçamentários". O texto não menciona se haverá abertura de nova licitação.
"O investimento previsto é de aproximadamente R$ 1,5 milhão por mês para a implantação da central de monitoramento, com a instalação de cerca de quatro mil câmeras em toda a cidade", mencionou a administração.
Além das câmeras, a prefeitura também informou que trabalha na modelagem para criar uma Guarda Municipal - iniciativa que também passará, de toda sorte, por reavaliação orçamentária. "Vale destacar que, atualmente, o município conta com a atuação da atividade delegada, por meio da qual policiais militares reforçam o trabalho de fiscalização e segurança — especialmente no entorno de prédios públicos", disse a prefeitura.
"O município tem investido mais de R$ 2 milhões por ano no custeio das horas destinadas a essa operação. Além disso, viaturas específicas estão sendo alugadas para reforçar a ronda escolar", acrescentou.
Ainda de acordo com o governo, "outro importante avanço na área de segurança foi a adesão ao programa Muralha Paulista, promovido pelo Governo do Estado de São Paulo. O município já oficializou a participação e está em tratativas com o Estado para integração ao sistema".