A ata da última reunião do Copom divulgado pelo BC indica que a taxa Selic de 15%, pode atravessar 2026. Motivo principal é que essa entidade monetária não vê preocupação do governo pelo equilíbrio das contas públicas, já que, infelizmente, insiste em gastar mal e mais do que arrecada.
Com os juros para empresas e consumidores nas alturas, arrefece o nível de investimentos, o consumo geral e o PIB, abaixo do que o País precisa. Ou seja, para as pretensões de um presidente como o Lula, já com a credibilidade no chão, que ainda deseja se reeleger em 2026, esse quadro está mais para tempestade perfeita e abre a concreta possibilidade que um candidato da oposição vença o pleito.
E piorando para os lados do Planalto, outra péssima notícia vem do Instituto Fiscal Independente do Senado (IFI) divulgado nesta terça-feira, 24, que o arcabouço fiscal é frágil, e a dívida pública que Lula despreza pode ficar em 125% do PIB em 2035. E que além deste ano prever um déficit primário de 0,66% do PIB, em 2032 se nada for feito ficará em 3%, e em 2035, 2,7%. E o maior prejudicado será o Brasil, que sem equilíbrio fiscal continuaremos.