NO SÃO MARCOS

Francisco defendeu projeto contra fome em Campinas

Por Thiago Rovêdo | Especial para Sampi Campinas
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução
No aniversário de um ano da Cozinha Solidária, o Papa Francisco enviou uma mensagem de vídeo ao padre Antonio Rodrigues Alves, saudando o trabalho do grupo.
No aniversário de um ano da Cozinha Solidária, o Papa Francisco enviou uma mensagem de vídeo ao padre Antonio Rodrigues Alves, saudando o trabalho do grupo.

A Cozinha Solidária São Marcos, localizada no Jardim São Marcos, em Campinas, se tornou uma referência mundial de combate à fome e promoção da dignidade. Em 2022, o projeto foi citado como exemplo a ser seguido pelo Papa Francisco, em uma mensagem em vídeo enviada ao padre Antônio Rodrigues Alves, idealizador da iniciativa.

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Criada em parceria com a Paróquia São Marcos, o Acampamento Marielle Vive (MST) e o Núcleo Campinas da Articulação Brasileira pela Economia de Francisco e Clara, a cozinha começou pequena, com cerca de 200 refeições diárias, e hoje entrega 600 refeições completas de segunda a sexta-feira, com arroz, feijão, verduras, proteína e frutas.

A proposta vai além da doação de comida. “Nosso coletivo olha para a transformação e conscientização socioambiental da sociedade, pautadas no conceito da nova economia, cunhada pelo Papa Francisco, que passa pela solidariedade que coloca a pessoa como protagonista e não o capital”, explica o padre Antônio.

As refeições são servidas a moradores da região, que trazem suas próprias vasilhas. "Não entregamos em forma de marmitex. As pessoas colocam a quantidade que acham justa, muitas vezes também para vizinhos ou outros familiares", destaca a organização.

No primeiro aniversário da cozinha, o Papa Francisco enviou uma bênção especial: “Sigam adiante, sigam trabalhando, cuidando sobretudo dos mais desprotegidos, dos mais deixados de lado. Por isso, rezo por vocês e peço, por favor, que rezem por mim. Que Deus os abençoe e a Virgem os proteja.”

A história do projeto foi registrada em livro e inspira iniciativas semelhantes em outras partes do país. A cozinha funciona na Rua Felinto de Almeida, 95, e segue mobilizando voluntários, movimentos sociais e a comunidade local em um trabalho contínuo de acolhimento e resistência.

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