BEM-ESTAR

Convívio que faz bem para a mente

Por Eduardo F. Filho |
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Visitar amigos e parentes, viajar, ir a restaurantes, praticar exercícios físicos, fazer trabalho voluntário e frequentar celebrações religiosas após os 80 anos são atividades que fazem bem para a saúde e podem adiar um diagnóstico de demência em até cinco anos. É o que mostra um novo estudo conduzido por pesquisadores do Centro Médico da Universidade Rush, nos Estados Unidos, e publicado na revista científica Alzheimer's & Dementia.

"Este estudo é uma continuação de trabalhos anteriores do nosso grupo, que mostraram que a atividade social está relacionada a um menor declínio cognitivo em idosos. Neste estudo, mostramos que a atividade social está associada a um risco reduzido de desenvolver demência e comprometimento cognitivo leve, e que os idosos menos socialmente ativos desenvolveram demência, em média, cinco anos antes dos mais socialmente ativos", explicou, em um comunicado, Bryan James, professor de Medicina da Rush e autor do estudo.

Segundo os pesquisadores, atividades sociais podem fortalecer circuitos neurais no cérebro, tornando o órgão mais resistente a doenças características do envelhecimento, como a demência - síndrome clínica que envolve a perda cognitiva e tem o Alzheimer como principal causa.

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