Muito se discute sobre MST - Movimento Sem Terra, um dos anseios do governo petista, atual Presidente da República, o Lula. Admirável sentimento humanitário em assentar os sem terras que buscam trabalho e moradia. Sou favorável a lei federal que objetiva "moradia" e "trabalho" em regime de economia familiar. Infelizmente, desde que iniciou os assentamentos para esse fim, o abandono dos lotes rurais e vendas irregulares por eles adquiridos são muitos.
Precisamos buscar meios legais mais eficazes que possam fixá-los nos lugares assentados a fim de afastar a ideia de tão logo esgotar o prazo fixado em lei, vender e partir para outro meio de sobrevivência.
Os MST's estão formados em "grupo". Após assentamento acabam sendo isolados um do outro justamente em razão da distância um dou outro. Não só. Muitos deles sequer têm conhecimento técnico para lidar com terras e nem mesmo maquinários mínimos necessários para plantio.
Há de concordar. Somos seres humanos que por natureza vivemos em coletividade e ao alcance de suprimentos no mínimo, aos básicos. Desapropriação forçada de áreas rurais caracterizando "improdutivas" e assentar os sem terras com distribuição de terras, muitos, em lotes de cinco alqueires ou mais, distante, dependendo mais de cinquenta quilômetros da cidade é sinônimo de isolamento.
Entendo, ideal, uma lei federal com loteamento rural para os assentados com menor área de modo que possam os assentados estarem mais próximos um do outro.
E, a reservar uma parte da área também para comércio rural que permita abertura de um Entreposto de Mercadorias Rurais, Mercadinho, Padaria, Farmácia, Pronto Atendimento, Posto de Combustível, assim como via pública principal ao menos, asfaltada. É o mínimo necessário o suficiente para que sintam vida em coletividade e estarem juntos na conquista de "moradia" e "terra" mesmo distante da zona urbana. As maquinarias agrícolas podem um emprestar para outro com preço razoável, assim como um ajudar outro nas colheitas.
Devemos ter visão humanitária com "Vida em Coletividade" para distribuição de "Lotes Rurais" nos lugares distantes da zona urbana a assentar os "Sem Terra" que objetivam exercer atividades rurais em regime de "Economia Familiar".
Essa forma de vida em coletividade rural em pequenas áreas rurais expandiu progressivamente no Japão desde o tempo em que fez justa distribuição de terras para os agricultores.