FORAM DERRETIDAS

Mulher confessa ter furtado R$ 50 mil em joias dos patrões

Por Lilian Grasiela | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Imagem ilustrativa
Receptador das peças também foi identificado pela Polícia Civil de Botucatu
Receptador das peças também foi identificado pela Polícia Civil de Botucatu

Botucatu - A Polícia Civil de Botucatu (100 quilômetros de Bauru) esclareceu a autoria de um furto recente de joias avaliadas em aproximadamente R$ 50 mil. Uma mulher de 44 anos, que trabalhava nas residências das vítimas, admitiu o crime e disse que havia vendido as peças para um ourives por R$ 5,5 mil. O homem, de 39 anos, confessou a compra, mas alegou que as joias haviam sido derretidas para confecção de novas peças. Os dois responderão, respectivamente, por furto e receptação.

O furto das joias foi comunicado à Polícia Civil no fim de janeiro. De acordo com o registro policial, as peças, entre elas correntes, pulseiras e pingentes de ouro, inclusive um cravejado de diamantes, foram levadas de membros de uma mesma família que moram em duas casas de um condomínio de ranchos. Em nenhum dos casos foi constatado arrombamento, o que levou as vítimas a desconfiarem de uma funcionária que fazia os serviços domésticos nos dois imóveis.

Após investigações conduzidas pelo 1.º Distrito Policial de Botucatu, a Justiça autorizou o cumprimento de mandados de busca no imóvel da suspeita e em endereços ligados a um homem suspeito de ter comprado as joias. Nos locais, nada foi encontrado. Porém, em depoimento, segundo a Polícia Civil, a mulher acabou admitindo que havia furtado as peças e vendido ao ourives, recebendo o valor de R$ 500,00 em dinheiro e pagamentos via Pix de R$ 5.053,00.

O homem também foi ouvido pela polícia e confessou que havia adquirido as joias de ouro e devolvido o restante, composto por semijoias, à investigada, sem precisar as datas das transações. Os dois foram indiciados por furto e receptação e liberados para responderem pelos crimes em liberdade. Conforme a Polícia Civil, ficou constatado que o ouro comprado foi derretido para a confecção de novas joias, o que impediu a recuperação dos materiais.

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