COLUNISTA

Coluna do Du Mauad: João Fonseca é o “nome” da nova geração!


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Tenista brasileiro vence o Next Gen Finals da ATP...

A promessa já está virando uma realidade. Antes do que muitos esperavam. Impressionando a todos. João Fonseca, de apenas 18 anos, deu mais um passo importante em sua carreira no tênis profissional. Uma conquista gigantesca. Na tarde de ontem, o tenista brasileiro se sagrou campeão (de maneira invicta) do Next Gen ATP Finals, disputado em Jeddah, na Arábia Saudita, um torneio que reúne os oito melhores tenistas do circuito até 21 anos. Depois de vencer com autoridade os seus 3 jogos da fase de classificação e a semifinal, Fonseca (número 145º do ranking da ATP) venceu o norte-americano Learner Tien, 122º do mundo na final por 3 sets a 1,com  parciais de 2/4, 4/3(8), 4/0 e 4/2. O brasileiro já havia vencido o Tien na fase grupos. Uma conquista e um título sem contestações...

É impressionante a maneira como joga tênis o jovem João Fonseca. O que ele “bate na bola” é um absurdo! O Brasil pode ter certeza: que teremos um tenista brigando pelo topo do ranking. Até onde ele irá chegar só o tempo poderá dizer. Mas talento e forca o moleque tem de sobra. O Next Gen Finals já consagrou nomes que atualmente estão no topo do circuito mundial. Número um do mundo, o italiano Jannik Sinner venceu o torneio em 2019. O espanhol Carlos Alcaraz (3º da ATP) faturou o torneio em 2021, enquanto o grego Stefanos Tsitsipas (11º da ATP) levou o troféu em 2018. João Fonseca parece um veterano em quadra. E muito bem “apadrinhado” no circuito. Roger Federer acreditou desde o começo. Até patrocinando. Rafael Nadal já explicou como “dar 100% de si” em todas as partidas. O caminho e as escolhas estão perfeitos até agora. Agressivo, consistente, seguro e confiante. Poucos aos 18 anos mostraram tantas qualidades. Não estou falando apenas do Brasil. Estou falando de tenistas do mundo inteiro. Pode acreditar. O tênis mundial já tem o “nome” da próxima geração: ele é brasileiro e se chama João Fonseca...

Noroeste perde pro sub-20 do Novorizontino e acende o “sinal de alerta”...

O Noroeste disputou na manhã de ontem (dia 22), o seu terceiro jogo-treino e sofreu sua primeira derrota. Jogando no novo gramado do Alfredão, o Norusca foi batido por 3 a 0 pela equipe sub-20 do Novorizontino (atual campeão paulista da categoria). O alvirrubro começou a partida com Fernando Henrique, Felipe Rodrigues, Carlinhos, Maycon e Diego Maia; Jonatas Paulista, Blade, Denner e Vitinho; Pedro e Carlão. O 1ª tempo terminou com vantagem do time de Novo Horizonte com o placar apontando 1 a 0. No 2º tempo o técnico Paulo Comelli promoveu as seguintes mudanças: Thássio no lugar do Felipe, Rodolfo Filemon entrou pra saída do Maycon, Luizão e Maykon Jesus nos lugares de Carlinhos e Maia, o meio campo foi todo alterado com as entradas de Léo Costa, Renan, Gabriel (da base) e Thiago Lopes e na frente Buiú no lugar do Pedro. No final do jogo, o Novorizontino aumentou de pênalti e fechou o placar pra garantir uma ótima vitória por 3 a 0...

Quem esteve acompanhando todo o jogo-treino foi o repórter da Rádio AuriVerde, Antonio Vinícius, que nos passou as suas impressões. “Logo no início do jogo, Carlinhos errou na saída de bola na grande área e o Novorizontino se aproveitou pra fazer 1 a 0. Pedro começou na direita e Denner na esquerda. Ainda no começo do 1º tempo inverteram e isso melhorou, principalmente, o jogo do Denner. Ele voltava muito pra ajudar o Felipe na marcação, movimentou-se muito bem e fez ótimas jogadas ofensivas. Pedro também teve uma boa apresentação. Blade e Maia estavam “batendo cabeça” do lado esquerdo e toda hora sobrava um jogador pra marcar. O Noroeste melhorou quando começou a pressionar a saída de bola no campo de defesa do adversário e encaixou a marcação, mas ainda assim tinha dificuldades pra criar”...

Segundo Antonio, na segunda etapa, com Denner e Blade sendo a dupla de volantes e utilizando uma linha de 3 no meio (Pedro na direita, Thiago Lopes  na esquerda e Vitinho no centro) o meio campo funcionou muito bem. Thiago fez ótimas triangulações com Carlão e Denner. Maykon e Thássio deram profundidade pro time, mas o lateral esquerdo foi pouco acionado. Quando Buiú entrou, ele e Thássio fizeram a dobradinha ofensiva, mas “abriu uma avenida” do lado direito. Foi por lá que o Novorizontino achou os outros dois gols: um pênalti cometido pelo Buiú ao tentar marcar e um passe nas costas do Luizão. Pra finalizar, Antonio Vinícius gostou muito da atuação do Thiago Lopes...

Quais as posições que o Norusca precisa se reforçar...

Inegável que a derrota pro sub-20 do Novorizontino acende o “sinal de alerta”. Por mais qualidade que a equipe de Novo Horizonte tenha, o Noroeste irá enfrentar adversários muito mais qualificados na Série A1 do Campeonato Paulista. O tempo pra estreia vai ficando cada vez mais próximo. O próprio técnico Paulo Comelli ressaltou em entrevista nessa semana a necessidade de pelo menos mais 4 ou 5 reforços. E eles precisam chegar o quanto antes. Se realmente a contratação do volante Fábio Matheus (do Sport) não se concretizar, será de extrema importância buscar um jogador com as mesmas características. O Noroeste precisa de mais um zagueiro, um meia de criação, um atacante de lado e alguém que possa fazer a função de centroavante. São chegadas que serão fundamentais na disputa do Paulistão. Todos sabem das dificuldades pras contratações, mas é hora de “vencer a concorrência” e reforçar o elenco...

A jogada que parou a NFL: o retorno surpreendente do Fair Catch Kick

Uma jogada chamou a atenção no Thursday Night Football (na noite do dia 19), no jogo entre Los Angeles Chargers e Denver Broncos. Algo que não se via na NFL há 48 anos, um lance raro, foi a imagem do jogo: o Fair Catch Kick. Uma das peculiaridades das regras do futebol americano foi mostrada novamente aos fãs da bola oval. O kicker Cameron Dicker, dos Chargers, executou um chute de 57 jardas sem bloqueio, garantindo assim três pontos para sua equipe. O Fair Catch Kick só aconteceu em função de uma combinação de eventos inusitados no final do segundo quarto da partida. Após um punt (chute do time que estava atacando pra devolver a bola pro adversário) dos Broncos, Derius Davis, dos Chargers, optou por um fair catch, concedido pelas regras como uma recepção livre. A jogada se tornou ainda mais favorável devido a uma interferência sofrida por Davis, proporcionando uma posição estratégica para o chute sem bloqueio. Graças ao “erro” do jogador do Broncos, o Charges pode chutar e conquistar um field gol (que vale 3 pontos). Essa regra eu não sabia. E muita gente também não...                             

Momento Maguila  

                                                                                                                               

O SALVE de hoje vai pro amigo Luiz Carlos Martins, Um grande abraço pro “Mister” que sempre acompanha a Coluna. O técnico que garantiu o acesso do Norusca pra Série A2 em 2022 segue acompanhando o seu time de coração e torcendo muito por uma ótima campanha no Paulistão 2025.

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