CASO CLAUDIA

Roberto Franceschetti é transferido para o CDP de Guarulhos

Por Lilian Grasiela | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Aceituno Jr./JC Imagens
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) foi acionada e o JCNET/Sampi aguarda um posicionamento
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) foi acionada e o JCNET/Sampi aguarda um posicionamento

Roberto Franceschetti Filho, ex-presidente da Apae de Bauru, e réu pela morte de Claudia Regina da Rocha Lobo, 55 anos, secretária-executiva da entidade, foi transferido do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Bauru para o CDP II de Guarulhos, na Grande São Paulo. A reportagem apurou que a mudança teria ocorrido por conta da grande repercussão do caso. Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que o ex-presidente da Apae foi transferido no mês passado para um "pavilhão habitacional compatível com seu perfil e por decisão administrava da Pasta, atendendo o pedido da defesa".

Franceschetti Filho está preso desde 15 de agosto e foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, por traição, e por tentar ocultar outro crime (possíveis desvios na entidade). Ele responde ainda por ocultação de cadáver e fraude processual, crimes pelos quais Dilomar Batista, ex-funcionário da Apae, também foi indiciado. No dia 17 de outubro, a Justiça de Bauru acatou denúncia do Ministério Público (MP) e tornou os dois réus.

Claudia desapareceu no último dia 6 de agosto. No carro conduzido por ela no dia em que foi vista pela última vez, e onde o ex-presidente da Apae também esteve, segundo câmeras de segurança, a polícia encontrou uma quantidade razoável de sangue, que a perícia comprovou ser dela. Exame pericial também revelou que um estojo de pistola calibre 380 encontrado no veículo foi deflagrado da pistola apreendida na casa de Franceschetti Filho.

Já o resultado do exame de DNA dos fragmentos de ossos encontrados no local onde o corpo da secretária teria sido ocultado e queimado ainda não ficou pronto. A defesa do ex-presidente da Apae afirma que ele é inocente e aguarda o julgamento do mérito, pelo Tribunal de Justiça (TJ), de um pedido de habeas corpus (HC) que questiona a prisão preventiva dele. No dia 25 de outubro, o órgão negou um pedido liminar no HC para revogar a prisão de Franceschetti Filho.

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