Leio estarrecido a propositura e entendimento do missivista Fabrício Rodrigues, coordenador do MBL, a apregoar em carta publicada no JC em 10/10, os problemas do país serem oriundos de ações da esquerda. Para começo de conversa, ser membro do MBL já desqualifica qualquer pessoa, pois estes estiveram - e estão - envolvidos em todas as perversidades contra as instituições e mesmo, contra o que se convém ainda denominar de democracia.
Estes fazem parte de uma ultra-direita radical, perversa e cruel, agindo e pensando o país pelo pior viés possível, talvez algo destrutivo como Javier Milei o faz no momento com a Argentina, a levando ao caos absoluto.
Creditar à esquerda prejuízos é não saber nada de História. Veja o Governo Lula, que nem de esquerda é e todos os avanços já retomados, com o destroçamento causado pela avalanche negacionista bolsonarista. Não fosse Lula, neste momento, estaríamos "num mato e sem cachorro", algo muito perto do proposto por mentes em decomposição, como a deste grupelho, o MBL, que nada propõe de projeto e sim, aposta no caos e quer destruir tudo. Ou melhor, possui sim proposta, mas para uma minoria, a rentista, a que não mais investe no País e sim, privatiza tudo, joga o dinheiro no lixo e com um Estado Mínimo, leva todos ao caos.
Dar ouvidos para inconsequentes é colocar o País em risco. Chega de aventureiros, meninos mimados e com discursinho "cerca lourenço". O Brasil que queremos precisa manter distância absoluta de algo sem sentido. Que o Centrão é o caos, todos sabemos, mas colocar no mesmo balaio o que fazem estes e a esquerda, é algo surreal, brincando com o entendimento do que de fato ocorre.
O MBL nem pode ser considerado lobo em pele de cordeiro, mas sim, algo como, numa simplista comparação, o estrago feito pelo furacão Milton.
Não existe um só membro do MBL recomendável para atuar seriamente no campo da política.