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Sangue em carro da Apae é de Claudia Lobo, aponta laudo; VÍDEO

Por Bruno Freitas | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Bruno Freitas
Delegado Cledson do Nascimento, da Deic
Delegado Cledson do Nascimento, da Deic

O laudo de confronto genético realizado a partir de material colhido no veículo Spin da Apae aponta que o sangue encontrado no veículo é de Claudia Regina Lobo, secretária-executiva da entidade.  A informação, divulgada na manhã desta segunda-feira (16) pelo delegado Cledson do Nascimento, titular da 3.ª Delegacia de Homicídios (3.ª DH) da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Bauru, complica ainda mais a situação de Roberto Franceschetti Filho, ex-presidente  da associação, preso desde 15 de agosto como o principal suspeito pelo homicídio e ocultação de cadáver da colega de trabalho.

O laudo foi elaborado a partir de amostras obtidas no automóvel e submetidas à análise com os padrões de objetos pessoais de Cláudia e os fornecidos pela filha dela, Letícia Rocha Prado, além do material disponibilizado voluntariamente pelo investigado Dilomar Batista, que trabalhava no setor de compras da Apae e confessou ter dirigido o veículo a mando de Roberto.

Já o então presidente da Apae (Roberto) recusou-se a fornecer voluntariamente amostras de seu DNA, sendo necessária a apreensão de seus pertences pessoais na busca.

Conforme o JCNET já divulgou, a temporária dele foi prorrogada pela Justiça por mais 30 dias. Delegado Cledson informou também que o resultado do laudo dos fragmentos de ossos localizados em área rural da Bauru-Arealva ainda não ficou pronto e deve demorar em função da grande dificuldade de extração do DNA, pelo estado que foi encontrado, uma vez que o corpo foi queimado por quatro dias, destacou o titular da 3ª DH.

Em nota à imprensa na última sexta-feria (13), a Deic ressaltou ainda ter reunido outros elementos de prova que demonstraram a premeditação do crime, inclusive com uso de outro veículo locado pela Apae para que o ex-presidente retornasse ao local da ocultação do cadáver, no começo da noite do dia 6 de agosto, e "escoltasse" a Spin até o endereço onde foi abandonada, na Vila Dutra.

A defesa de Roberto informou, na última sexta-feira (13), não ter tido acesso ao laudo. Acrescentou que a prorrogação da temporária era esperada em razão da falta de conclusão dos laudos.

DEFESA

A nota enviada pela defesa de Roberto Franceschetti Filho, composta pelos advogados Leandro Pistelli, Vanessa Mangile e Lucas Martins, diz que, apesar da divulgação do resultado do laudo ter sido realizada pela autoridade policial, a defesa não teve acesso a esse resultado, pois ainda não fora juntada aos  autos do inquérito. "Ressaltando que o resultado da perícia dos fragmentos ósseos ainda não estão prontos, assim, apesar do resultado de hoje divulgado, não há como confirmar o óbito de Claudia. Por fim, a defesa segue aguardando o julgamento do mérito do Habeas Corpus impetrado ao Tribunal de Justiça de São Paulo", finaliza o texto.

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