O juiz Fábio Correia Bonini, da 4.ª Vara Criminal em Bauru, negou o pedido da defesa de Roberto Franceschetti Filho de revogação da prisão temporária do ex-presidente da Apae Bauru. Na prática, isso significa que o principal suspeito da Polícia Civil pelo homicídio e ocultação de cadáver de Claudia Regina Rocha Lobo, 55 anos, continuará preso. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (30).

Roberto Franceschetti está detido no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Bauru.

O advogado Leandro Pistelli informou ao JC que a defesa planeja impetrar um habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) ainda hoje.

Investigações continuam

A Polícia Civil segue com as investigações relativas ao assassinato da secretária-executiva da Apae, Claudia Lobo. O então presidente da entidade, Roberto Franceschetti Filho, 36 anos, que foi destituído da função na útlima quarta-feira (28), é principal suspeito pelo crime e está preso temporariamente no CDP. Ontem (29), inclusive, foram feitas algumas diligências por parte da 3ª Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) que, por enquanto, não serão divulgadas.

Informações sobre o trabalho realizado pelo Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (Seccold) também só serão disponibilizadas oportunamente, uma vez que o inquérito está sob sigilo e foi iniciado nesta semana. A Justiça, no entanto, autorizou o compartilhamento de provas entre as apurações.

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