CASO CLAUDIA LOBO

Internautas invadem redes sociais de Roberto Franceschetti

Por Bruno Freitas | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Montagem a partir de reprodução do Facebook e Instagram
Inúmeros internautas vasculham e comentam os perfis do suspeito
Inúmeros internautas vasculham e comentam os perfis do suspeito

Os perfis de Roberto Franceschetti Filho, no Facebook e no Instagram, reúnem inúmeros comentários recentes de internautas que cobram respostas sobre o desaparecimento de Claudia Regina Rocha Lobo, 55 anos, secretária-executiva da Apae. Ele está preso temporariamente desde quinta-feira (15) passada por ser o principal suspeito pelo sumiço dela. O caso completou duas semanas nesta terça-feira (20) e é tratado como possível homicídio e ocultação de cadáver pela Polícia Civil.

Nas redes sociais, internautas vasculham publicações antigas de Franceschetti Filho e da própria Apae e registram posts pedindo justiça e cobrando explicações. Algumas teorias também foram levantadas por lá, com base nos últimos vídeos veiculados por ele. Em um relativo a uma reunião sobre a Feira da Bondade, que seria realizada em setembro e foi adiada, há quem avalie o semblante de Claudia como possivelmente incomodada.

O caso segue sob sigilo e muito mistério, mas nas redes sociais, como é praxe, ele já foi julgado. Roberto Franceschetti Filho alega ser inocente e os advogados de defesa traçaram estratégia de confrontar o processo. Eles citam que o carro da entidade encontrado na Vila Dutra pela Polícia Militar não foi preservado pelos policiais antes da chegada da perícia da Polícia Civil.

RELEMBRE O CASO

Claudia Lobo desapareceu na tarde do último dia 6, quando deixou a unidade da Apae onde trabalha, na rua Rodrigo Romeiro, no Centro, com uniforme, segurando um envelope na mão.

Na ocasião, ela embarcou em uma Spin branca da entidade, sem levar bolsa e celular. Também não avisou ninguém para onde iria. A entrada da secretária-executiva no veículo foi flagrada por câmeras de segurança.

O desaparecimento foi registrado na Polícia Civil na noite do mesmo dia. Já a Spin foi localizada na manhã seguinte, destrancada, com a chave no quebra-sol, na Vila Dutra.

O veículo passou por perícia e, durante os trabalhos, segundo a Deic, foram encontrados sangue e o estojo de uma arma, compatível com a pistola calibre 380 apreendida de Roberto.

A Deic chegou até ele também com base em câmeras de segurança e contradições no depoimento. Via sinal do celular, apurou ainda que o investigado estava nas proximidades do local onde o carro ocupado pela vítima foi deixado, no horário em que câmeras de segurança registraram o abandono da Spin. Portanto, para a Justiça, há indícios de autoria de Roberto Franceschetti no desaparecimento.

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