PARIS-2024

Após marcar gol na semifinal, bauruense pode ganhar ouro inédito

Por Bruno Freitas | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
CBF/Divulgação
Kerolin, à esquerda, com o técnico Arthur Elias
Kerolin, à esquerda, com o técnico Arthur Elias

A atacante bauruense Kerolin, 24 anos, buscará neste sábado (10), com a seleção brasileira de futebol, a medalha de ouro e o título olímpico inédito na Paris-2024. Com Marta e companhia, a equipe enfrenta os Estados Unidos a partir das 12h, no Parque dos Príncipes, estádio do  Paris Saint-Germain. A atleta que deu seus primeiros chutes no distrital da Vila Dutra, não foi titular neste torneio, mas tem sido fundamental ao entrar no segundo tempo das partidas. Na semifinal contra a Espanha, inclusive, ela marcou o quarto e último gol contra as campeãs do mundo, que foram goleadas.

Independentemente da cor da medalha, se será a de ouro ou a de prata, Kerolin já é a pessoa nascida na cidade com a mais alta premiação em Jogos Olímpicos. Antes dela, o bauruense Antônio Carlos Barbosa, técnico da seleção brasileira de basquete, conquistou o bronze na Sydney-2000.

Kerolin chegou a esta olimpíada mais madura do que na Tóquio-2020 (em 2021). Na época, vinha de uma fase de sucesso no Corinthians, com título da Libertadores em 2017. Em 2023, foi a melhor jogadora da disputa da liga feminina dos EUA. Kerolin defende o North Carolina Courage e marcou 11 gols no último campeonato. A paixão pelo futebol é compartilhada com o pai Anderson Ferraz Felipe, que ainda reside em Bauru e é muito ligado ao futebol amador. A jogadora, porém, mora com a mãe Tatiana em Campinas.

Quem torce pela titularidade de Kerolin na final se apega ao fato de o técnico Arthur Elias não ter repetido a escalação, em qualquer jogo, na França. A bauruense é uma atacante de velocidade, de beirada do campo e com habilidade, mas também já mostrou que, se precisar, pode atuar mais recuada e compor o meio-campo.

Em entrevista ao JC em 2017, Kerolin havia revelado que seu sonho era jogar na Europa e na Seleção Brasileira. Aos 10 anos, já era apelidada pelas amigas de "Ronaldinha", pela semelhança com o jeito de jogar do ex-craque do Barcelona. Kerolin começou na base do Valinhos e depois foi para a Ponte Preta, antes da transferência para o Corinthians (parceria com o Audax) e seguir para o Exterior.

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