CULTURA

Museu celebra Revolução de 1932 e o final da 2.ª Guerra Mundial


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Arquivo pessoal
Distintivo em farda usada por pracinhas brasileiros na Segunda Guerra Mundial; veja as fotos no final
Distintivo em farda usada por pracinhas brasileiros na Segunda Guerra Mundial; veja as fotos no final

O Museu Histórico e Militar de Bauru (MHMB) comemora seu segundo ano de inauguração e 92 anos da Revolução Constitucionalista na terça-feira (9), mas as celebrações serão antecipadas. Neste sábado (6), a partir das 9h, a sede do museu, localizada na quadra 12 da rua Antônio Alves, receberá policiais inativos e da ativa, que também celebrarão os 80 anos do Dia D, quando os Aliados invadiram a Normandia durante a Segunda Guerra Mundial.

Considerada crucial para o fim do conflito, a ofensiva iniciada em 6 de junho de 1944 tinha o objetivo de libertar a França do domínio nazista e pressionar a Alemanha com outro fronte de batalha. Estes dois momentos da História serão lembrados durante o evento de sábado, que é aberto ao público, com a incorporação de duas novas peças ao acervo do museu: um sino de aproximadamente 100 quilos e uma cobra de quase 1,70 metro de altura fumando cachimbo, feita em ferro e cimento.

Haverá, ainda, apresentação da Banda de Veteranos do 4.º Batalhão de Caçadores da Polícia Militar. Idealizador do MHMB, o cabo reformado da PM Jorge Sebastião dos Santos lembra que, na época do conflito mundial, diziam que era "mais fácil ver uma cobra fumando do que os brasileiros na guerra".

Quando homens da Força Expedicionária Brasileira foram enviados para apoiar os Aliados e adotaram o distintivo com uma cobra fumando como símbolo em suas fardas. "A cobra do museu foi confeccionada pelo artista plástico Juca Silva, de Bauru, que trabalhou durante um ano sem cobrar nada para fazê-la e, por isso, será homenageado no dia do evento", adianta Santos.

Do evento bélico, o acervo do MHMB também conta com alguns destes distintivos em tecido e metal, uma cobra feita por pracinhas de Bauru com uma raiz de árvore da Itália, o mapa com as cidades onde expedicionários da região de Bauru guerrearam, além de rochas destes locais e objetos de metal coletados em Montese, na Itália, pelo museu local.

Já o sino de cobre data da fundação de Agudos e foi doado por uma neta do fundador ao museu. O objeto foi restaurado, será reinaugurado com 32 badaladas no sábado e será colocado na entrada do museu. "É uma representação de que a chama nunca vai apagar", acrescenta Santos. De acordo com ele, todos os combatentes da região de Bauru que lutaram na Revolução de 1932 e na Segunda Guerra Mundial já morreram e o MHMB segue com o propósito de perpetuar suas histórias.

(crédito: Arquivo pessoal)
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