
Nesta quinta-feira (9), terceiro dia de greve, os trabalhadores da administração pública de Bauru que estão paralisados fazem um ‘panelaço’, conforme anunciou ontem o Sindicato dos Servidores Municipais (Sinserm). Neste momento, os integrantes do movimento saem em passeata pela avenida Rodrigues Alves, após concentração na sede da entidade de classe.
Os trabalhadores seguirão até a rua Gerson França, rua onde a Secretaria de Saúde está situada. Em frente ao prédio da pasta, farão um ato e, de lá, seguem para o Palácio das Cerejeiras para novo protesto. Na prefeitura, devem encontrar o servidor Chrystian Herrera Said, agente de endemias da Prefeitura de Bauru, que entrou em greve de fome.
Ele e os colegas reivindicam o ‘destravamento’ da pauta Legislativa para que seja possível voltar o reajuste salarial da categoria. Para tanto, pedem a retirada do regime de urgência por parte do governo incorporado ao projeto de lei (PL) que autoriza o governo a conceder o sistema de esgoto à iniciativa privada, mas a prefeita afirmou que não vai recuar.
Nesta quinta (9), os servidores puderam levar seus filhos à concentração, pois foi montada uma área de recreação no sindicato, para que os pais e mães possam participar do movimento. Trabalhadores também aproveitaram para levar água e outras contribuições às vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. Os itens estão sendo angariados pelo Sinserm.
REAJUSTE
A prefeita Suéllen Rosim (PSD) chegou a encaminhar à Câmara um projeto de reajuste de 5% para todos os servidores, incluindo os aposentados, e o vale-compra com elevação de R$ 1.100,00 para R$ 1.200,00. O texto não foi votado em razão do travamento da pauta legislativa e o prazo para que fosse apreciado segundo a legislação eleitoral expirou. Agora, somente o índice da inflação pode ser concedido - o que ocasionou a queda no percentual de reajuste para 4,62%.
Comentários
2 Comentários
-
Sidiney 11/05/2024Esse \"novo\" tipo de gestão publica só gera prejuízos aos municípes. Prefeitos inflexíveis que nem se quer sentam-se na mesa para negociar. Agem como verdadeiros donos das cidades. Abandonam as periferias e as pautas sociais, enquanto as regiões nobres rebem atenção integral. Esse é o resultado que se tem quando a burguesia assume o poder político.
-
TIco 09/05/20241200 e está ruim, a galera trabalha muito pra ganhar vale de 532 reais !!! tinha é cortar beneficious e esse monte de assessor político que ficam em cabides de emprego !