DECIDE ASSEMBLEIA

Sem definição sobre reajuste, servidores de Bauru paralisam por 24h na próxima terça

Revisão nos vencimentos chegou a ser encaminhada pelo governo à Câmara, mas ainda não foi votada pelo travamento da pauta legislativa

Por André Fleury Moraes | 02/05/2024 | Tempo de leitura: 1 min
da Redação

Sinserm/Divulgação

Servidores durante assembleia no Sinserm nesta quinta-feira (2)
Servidores durante assembleia no Sinserm nesta quinta-feira (2)

Em assembleia realizada na noite de hoje (2) no Sindicato dos Servidores Municipais (Sinserm), situado à rua Saint Martin, funcionários públicos de Bauru decidiram paralisar seus serviços por 24 horas na próxima terça-feira (7) em reação ao impasse em torno do reajuste salarial da categoria.

A revisão dos vencimentos chegou a ser enviada pelo governo Suéllen Rosim (PSD) à Câmara no início do ano e prevê a reposição de 4,62% sobre a folha. Mas ainda não foi votada porque a pauta legislativa está travada, problema causado pelo regime de urgência incorporado ao projeto de lei (PL) que autoriza o governo a conceder o sistema de esgoto à iniciativa privada.

Esse modelo de tramitação reduz o prazo de análise do projeto por parte das comissões permanentes e, após esgotado o período máximo em que o texto pode ser votado, nada mais pode ser analisado que não a matéria sobre a qual há regime de urgência. A consequência natural é o travamento da pauta legislativa.

Daí a deliberação da categoria, definida na assembleia desta noite, que requer a imediata retirada do regime de urgência por parte do governo. Os servidores avaliaram que outras pautas – entre as quais seu reajuste – não podem ficar reféns da queda de braço entre a prefeitura e a Câmara.

A reunião decidiu também que o sindicato permanecerá em assembleia permanente para alinhar os próximos passos após a paralisação da próxima terça.

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