O Sesi Bauru comemora seu segundo título da Superliga nesta segunda-feira (29) junto aos moradores da cidade. Uma carreata com membros do time masculino deixou a Praça do Avião, na Zona Sul, por volta das 17h e seguiu pela avenida Getúlio Vargas até a avenida Duque de Caxias, de onde rumou para o Sesi da rua Rubens Arruda. Depois, foi pela Rodrigues Alves até o Ginásio Paulo Skaf.

O clube foi campeão atuando de forma impecável. O Sesi venceu o Vôlei Renata por 3 a 0 (25/16, 25/23 e 25/20), neste domingo (28), no ginásio Geraldão, em Recife.

Ao JC, o atleta Acerola destacou o papel do público no título. “A torcida sempre faz diferença. Dá um ânimo a mais. O torcedor em Bauru ainda é bastante animado e fechou com o time assim que chegou”, afirmou o oposto.

Acerola narrou, ainda, a sensação de ser campeão da principal liga nacional. “Eu estou bastante realizado e feliz. Minha família ainda esteve comigo no momento da conquista. Não tem coisa melhor que isso”, disse.

Cristina Pavan, uma torcedora que acompanhava a saída do time da Praça do Avião, compartilha da emoção do jogador. “Eu assisti da minha casa sozinha e foi emocionante. Fiquei muito sensibilizada e chorei muito”, afirmou, quase aos prantos por relembrar o momento.

Ela destaca que as principais modalidades esportivas da cidade estão em evidência. “Estamos bem representados no vôlei masuclino e feminino. Também tem basquete e o nosso Noroeste, que retornou à elite do Paulista. Bauru está sendo um epicentro do esporte”, ressaltou.

BASE

A conquista também consagra uma das principais filosofias do esporte do Sesi-SP: a valorização das categorias de base. Isso porque 90% do atual elenco é composto por jogadores que já passaram pela base do Sesi-SP e muitos deles disputaram sua primeira final de Superliga.

O atleta da base Renan Andrey Fornazari, 20 anos, destaca a  importância da categoria para o Sesi. “A sensação [de jogar pelo Sesi] é muito boa. Estar próximo dos campeões mostra que o trabalho da base é importante”, disse.

De todos os atletas do atual elenco campeão, apenas três não fizeram parte de algum time de base do projeto: o líbero Vitinho, o central Éder e o ponteiro Mão. Além disso, a atual geração de atletas da equipe ganhou todas as competições possíveis, das categorias de base até o profissional.

“A gente passa por muita coisa para estar aqui. Ainda não caiu a ficha de que fui campeão na equipe em que fui formado após voltar do exterior. Essa conquista vai ficar marcada pro resto da vida”, destacou o levantador Thiaguinho.

Eleito melhor oposto da competição e também melhor atleta do campeonato, o craque Darlan celebrou: “Ainda não consegui assimilar tudo o que aconteceu este ano, agora com o título da Superliga em um jogo incrível da equipe. Agora é comemorar.”

 

 

 

 

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