POLÍTICA

Ar-condicionado explode em prédio da Saúde; Sinserm aciona MP do Trabalho

Extintor do local estava vencido; Sindicato dos Servidores pede intervenção urgente no imóvel e fala em ‘tragédia anunciada’

Por André Fleury Moraes | 10/04/2024 | Tempo de leitura: 1 min
da Redação

Sala do prédio do departamento ficou inteiramente tomada pelas cinzas; extintor estava vencido
Sala do prédio do departamento ficou inteiramente tomada pelas cinzas; extintor estava vencido

Um equipamento de ar-condicionado explodiu no final de março no prédio do Departamento de Saúde Coletiva (DSC), vinculado à Secretaria de Saúde de Bauru, e destruiu parcialmente uma das salas do imóvel de quatro andares localizado na rua Machado de Assis, na região dos Altos da Cidade.

O caso levou o Sindicato dos Servidores Municipais (Sinserm) a encaminhar representação ao Ministério Público do Trabalho (MPT) pedindo apuração sobre as condições de serviço dos servidores de Bauru e a situação em que se encontram os imóveis do poder público. Procurada, a Prefeitura de Bauru não se manifestou até a conclusão desta edição.

Segundo o documento, assinado por toda a diretoria da entidade, o caso aconteceu por volta das 19h30 do dia 25 de março. Foi percebido por três servidores que trabalhavam no momento do acidente. "Eles ficaram muito nervosos com o que estava acontecendo, mas ainda conseguiram desligar o disjuntor e acionaram o alarme de incêndio", diz a peça.

A denúncia diz também que os trabalhadores não conseguiram pegar o extintor que havia no local e que talvez isso nem resolvesse o problema - o equipamento, afinal, estava vencido desde 2022. O incêndio só foi contido por volta das 21h daquele dia.

Para o sindicato, o caso não se tratou de um simples acidente, "mas uma tragédia anunciada". Isso porque o prédio contém uma série de improvisos, destaca o Sinserm, e conta "com fiação toda emaranhada e mal acondicionada na caixa [de força]".

A denúncia afirma também que as diretorias da Saúde, o proprietário do prédio e a empresa de manutenção do ar-condicionado têm ciência do problema de fiação sobre o imóvel, inclusive do risco de incêndio.

"O caso em tela demanda urgente intervenção, dados os riscos relatados que poderão ser confirmados pelos próprios demais servidores lotados no local, especialmente aqueles que atuam na manutenção", complementa.

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