BEM-ESTAR

Os efeitos do ovo para saúde

Segundo especialistas, alimento pode ajudar a prevenir AVC e até degeneração macular, além de ser essencial para dietas

17/03/2024 | Tempo de leitura: 3 min

O ovo é uma das proteínas mais comuns na cesta básica familiar. Seja para consumi-lo no café da manhã, no almoço ou a qualquer hora do dia, o alimento é ótimo ingrediente para acompanhar todo tipo de refeições. Entre suas propriedades, estão vitaminas A, E, B, niacina e minerais como ferro, zinco e selênio, além de sua grande contribuição proteica que ajudam no funcionamento ideal do organismo.

De acordo com o Centro de Informações Nutricionais, os ovos oferecem proteínas de alta qualidade e contém os nove aminoácidos essenciais para o corpo humano, sendo cruciais em todas as fases da vida. "Um ovo fornece 30% das necessidades proteicas diárias de uma criança em idade escolar e 10% para um adulto", afirma a entidade.

IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL

Nesse sentido, seu consumo é de grande importância nutricional para manter uma dieta saudável que forneça ao corpo a energia e os suplementos necessários para funcionar e desenvolver uma boa condição física e mental. Além do sabor rico e versatilidade para todo tipo de preparações, é comum que seu consumo seja diário. Por isso, alguns estudos têm se dedicado a investigar quais são os efeitos de seu consumo frequente, especialmente na saúde do coração.

Segundo um relatório da Universidade de Navarra, na Espanha, o consumo de quatro ovos por semana não teria efeitos na saúde cardiovascular a longo prazo, pelo menos em pessoas saudáveis que não sofrem de diabetes ou doenças cardíacas. "A pesquisa conclui que não há riscos em manter um consumo habitual de até quatro ovos por semana.

Além disso, ingerir um ovo por dia, em média, não foi associado a um maior risco de doença cardiovascular, exceto para insuficiência cardíaca", diz o portal informativo da instituição. Embora se acredite que a gema possa aumentar os níveis de colesterol no sangue devido ao seu alto teor, parece que isso não é a causa direta do aumento dos níveis de colesterol como ocorre com outros alimentos, com alto teor de gorduras trans e saturadas. Segundo a Mayo Clinic (organização sem fins lucrativos da área de serviços médicos e de pesquisas médico-hospitalares), "a maioria das pessoas saudáveis pode consumir até sete ovos por semana sem aumentar o risco de doenças cardíacas".

Na verdade, pode ajudar a prevenir alguns tipos de derrame e uma condição ocular grave chamada degeneração macular, que pode causar cegueira. Embora as evidências não sejam suficientemente claras para afirmar que não existe uma associação entre o colesterol dietético e o risco de doença cardíaca, também não há evidências sólidas o suficiente para justificar a recomendação de limitar o consumo a três ovos ou quatro por semana.

CASOS DE RESTRIÇÃO

Um artigo publicado na revista médica americana 'Jama' causou controvérsia ao afirmar que descobriram uma relação entre comer o alimento e um maior risco de doença cardíaca. É conhecido que consumir ovos com moderação pode ser benéfico para a saúde, devido ao conteúdo de vitaminas e proteínas que fornecem ao organismo, mas como mencionado, os especialistas recomendam consumir de três a quatro ovos por semana. O Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue dos EUA menciona que níveis elevados de colesterol são um fator de risco para eventos cardiovasculares, como infarto ou derrame. O consumo regular de ovos pode aumentar os níveis de colesterol, especialmente se não for acompanhado por um estilo de vida saudável ou alimentação equilibrada. Portanto, pessoas com diabetes, doenças cardiovasculares ou que tenham altos níveis de colesterol no sangue devem limitar o consumo.

 

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