BAURU

Esposa aponta arma para cabeça do marido e ele pede socorro em grupo de condomínio

Ambos tinham pistolas regularizadas dentro de casa; ela alega sofrer pressão psicológica porque ele não aceita separação

Por Bruno Freitas | 22/02/2024 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

Bruno Freitas

Plantão Policial de Bauru
Plantão Policial de Bauru

Um caso de ameaça envolvendo a posse de armas de fogo mobilizou um condomínio de luxo, situado na Zona Sul de Bauru, na noite desta quarta-feira (21). No local, uma mulher de 34 anos apontou uma pistola para a cabeça do marido de 52 anos, que pediu ajuda no grupo de WhatsApp do residencial onde moram. A cena teria sido presenciada pela filha do casal, de 4 anos, e pela babá, segundo o Boletim de Ocorrência (BO).

A mulher alega ter tomado a iniciativa por sofrer pressão psicológica do marido, que não aceita a separação. Ele, por sua vez, teria fugido para o interior da suíte, de onde teria pedido ajuda aos vizinhos, de acordo com o BO.

Consta do documento que a PM foi acionada ao local, sendo recebida na casa pela própria mulher. Já o homem só saiu do banheiro do quarto quando os policiais garantiram que ele estava seguro. Nenhum disparo de arma de fogo foi efetuado.

Ainda de acordo com o registro policial, marido e mulher mantinham suas respectivas armas dentro de casa, todas registradas regularmente, sendo uma pistola .45 e uma 9 milímetros. Ela relatou que pedira novamente a separação pela manhã. À noite, quando ele chegou em casa, aparentando estar bastante nervoso, perguntou sobre sua arma.

Como resposta, foi informado que estavam escondidas, já que, em uma situação anterior, ela relata que o marido teria apontado a pistola em sua direção. Mais tarde, porém, a esposa decidiu devolvê-la, mas sem o carregador com as munições. Na sequência, pegou sua própria arma, teria apontado para a cabeça dele e dito: “Agora a gente vai conversar”. Neste momento, ele correu para pedir socorro, informa o BO.

Os policiais apreenderam as duas pistolas, assim como as munições, e as levaram até o Plantão Policial, onde permaneceram retidas, por cautela, conforme decisão da autoridade policial, que registrou o caso como ameaça.

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