O sistema previdenciário do funcionalismo público municipal de Bauru é contributivo (cotização), ou seja, precisa ter funcionários na ativa contribuindo para o custeio das atuais e futuras aposentadorias e pensões. Assim, é fundamental a reposição dos funcionários estatutários da ativa que se desligam do serviço público, seja qual for o motivo (aposentadoria, morte, dispensa etc).

Ao se tratar da concessão do tratamento de esgoto, NINGUÉM está discutindo o impacto sobre a Funprev, uma vez que os funcionários a serem contratados para lidar com o sistema de esgoto (ligações, manutenção de rede, coleta e tratamento) não serão mais contribuintes do sistema, mas os atuais e futuros aposentados e pensionistas do DAE continuarão a ser bancados pelo caixa da Funprev.

Como o esgoto (instalação, manutenção e tratamento) não será mais responsabilidade do DAE, o quadro funcional da Autarquia irá diminuir com o tempo, sem as devidas reposições.

Como disse o Paulo Guedes uma vez, "estamos dando com uma mão e com a outra colocando uma granada no bolso" da Funprev.

E aí, vereadores de Bauru, não vão discutir os impactos da retirada do serviço de esgoto do DAE sobre a Funprev?