40 ANOS

Zeca Pagodinho celebra 40 anos de carreira vivendo a nostalgia

De muitas maneiras, Zeca, 64, continua o mesmo

Por FolhaPress | 20/01/2024 | Tempo de leitura: 1 min

Zeca Pagodinho
Zeca Pagodinho

Zeca Pagodinho está atarefado. Atende ligações e conta dinheiro para fazer um pagamento enquanto dá entrevista algo que notoriamente odeia, só menos do que posar para fotos. Em uma das unidades do Bar do Zeca, temático sobre o sambista, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, ele brinca que a última vez que ganhou no jogo do bicho foi três dias atrás, mas pouca coisa, só R$ 900.

De muitas maneiras, Zeca, 64, continua o mesmo. Prepara o início da turnê de 40 anos de carreira, a começar pela gravação de um show no estádio Nilton Santos, o Engenhão, em 4 de fevereiro. O repertório é aquele consagrado por ele, com participações de parceiros antigos, caso de Alcione, Seu Jorge, Jorge Aragão, Xande de Pilares, Diogo Nogueira e Marcelo D2, e novos, como Djonga.

Mas seu entorno mudou. A malandragem, ele diz, era diferente de quando Beth Carvalho o alçou de partideiro e compositor frequente nas rodas de samba do Rio a intérprete, no começo dos anos 1980, dando início à carreira de quatro décadas, uma das mais bem-sucedidas da história da música brasileira.

"Até na maneira de conversar", diz. "Malandro antigamente não falava a gente vamos. Os caras sabiam falar. Liam. [O pessoal do bicho] também. No subúrbio, a gente vivia no meio de tudo", afirma.

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