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OPINIÃO
Nem castigo, nem perdão
Por Hilário Nunes da Silva | 05/01/2024 | Tempo de leitura: 1 min
O autor é espírita e colaborador de Opinião
Vamos explicar o título acima: Quando um homem, enlouquecido, assassina várias pessoas, foge e, na fuga, se fere profundamente.
O que acontece com seu organismo?
Suas células, obedecendo à lei natural, começam imediatamente a se movimentar para estancar o sangue, cicatrizar a ferida e expulsar os germes que causam infecção.
Se Deus quisesse castigá-lo, derrogaria suas próprias leis e faria com que as células desse indivíduo não trabalhassem a seu favor, mas se rebelassem e o deixassem morrer.
Afinal, ele é um criminoso!
Mas não é isso que acontece. As leis divinas seguem naturalmente seu curso. O sol brilha, incansável, sobre justos e injustos, sem se importar com o que acontece sob sua luz.
A chuva cai sobre a mansão e sobre o casebre. O frio fustiga a pobres e ricos. As catástrofes naturais arrebatam sábios e ignorantes, velhos e crianças, fortes e fracos.
Por todas essas razões devemos entender que o Criador não derroga suas próprias leis para nos punir ou para nos premiar.
As nossas ações é que geram efeitos sobre essas leis.
As boas ações geram efeitos positivos, e as infrações às leis geram efeitos desajustados.
Nada mais justo do que esta sentença: "A cada um segundo suas obras."
Nem castigo, nem perdão.
Deus não castiga porque suas leis são de amor, e não perdoa porque jamais se ofende.
Pensemos nisso, e busquemos atender essas leis soberanas que estão inscritas em nossa própria consciência.
Obs: texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no item 1009 de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.
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