Pelo lado da oferta o PIB teve o seguinte desempenho do terceiro trimestre deste ano na comparação com o segundo trimestre: setor primário (agropecuária): (-) 3,3%; setor secundário (indústria): 0,6%; setor terciário (comércio e serviços): 0,6%. Pelo lado da demanda o resultado foi o seguinte: Consumo das famílias (C): 1,1%; Investimentos (I): (-) 2,5%; Consumo do governo (G): 0,5%; Exportações (X): 3% e Importação (M): (-) 2,1%. Lembrando que a equação do PIB pelo lado da demanda é PIB = C I G X - M. O que preocupa? A queda nos Investimentos o que poderá prejudicar o avanço do PIB nos próximos períodos.

CNA projeta queda no PIB do Agro em 2024

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio do Brasil poderá ter queda em 2024, com o setor enfrentando redução de preços de commodities agrícolas e de insumos para a produção, sendo estimativas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O indicador, que considera as atividades "dentro e fora da porteira" da fazenda, pode cair até 2% em 2024, segundo projeção da CNA elaborada em parceria com o centro de estudos Cepea, da Esalq/USP. Na melhor das hipóteses, o PIB do agronegócio do país em 2024 ficaria estável ante 2023. O resultado do PIB do setor dependerá dos efeitos do fenômeno climático El Niño para a safra de grãos que está sendo plantada, que enfrenta até o momento chuvas insatisfatórias no centro-norte e precipitações excessivas no Sul, especialmente no Rio Grande do Sul, disse a CNA. Em 2023, a CNA projeta que o PIB do agronegócio do Brasil cairá quase 1%, para 2,6 trilhões de reais, ante 2,62 trilhões de reais em 2022.

Endividamento e inadimplência apresentam queda

O número de brasileiros endividados em novembro chegou ao menor nível desde janeiro de 2022. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o volume de pessoas com dívidas a vencer apresentou uma redução pelo quinto mês consecutivo, representando 76,6% das famílias no país. O número de inadimplentes também recuou em novembro, totalizando 29,0%, o menor nível desde junho do ano passado. O cartão de crédito continua sendo a modalidade que as famílias mais se endividam, representando 87.7%. O resultado aponta um aumento de 1,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

Fim de ano batendo na porta (1)

Com o fim de ano batendo na porta fique de olho nas finanças pessoais. Algumas dicas para organizar sua vida financeira. Analise a sua situação financeira e faça um orçamento. Liste todas as suas receitas e despesas, incluindo as dívidas em aberto, as contas fixas e as despesas sazonais, como presentes, viagens e festas. Priorize as despesas e tente quitar as dívidas mais caras, como as do cartão de crédito. Use o 13º salário, o bônus ou outras rendas extras para pagar o que deve e evitar juros altos.

Fim de ano batendo na porta (2)

Defina metas e limites para os seus gastos de fim de ano. Estabeleça um valor máximo para os presentes e os passeios, e procure não ultrapassá-lo. Evite compras por impulso e pesquise os preços antes de comprar. Procure pagar as compras à vista, sempre que possível. Assim, você evita parcelamentos que podem comprometer o seu orçamento nos meses seguintes. Além disso, você pode negociar descontos e economizar mais. Planeje as férias com antecedência e faça uma reserva financeira para elas. Escolha um destino que caiba no seu bolso e pesquise as opções de hospedagem, transporte e alimentação. Evite gastar mais do que o planejado.

Fim de ano batendo na porta (3)

Tenha precaução com as despesas de início de ano, como IPTU, IPVA, material escolar e seguro do carro. Reserve uma parte do seu dinheiro para essas contas e evite atrasos e multas. Se possível, pague à vista e aproveite os descontos. Reveja os seus planos e seguros e veja se há alguma forma de reduzi-los ou cancelá-los. Muitas vezes, pagamos por serviços que não usamos ou que não são essenciais. Avalie se vale a pena manter esses gastos ou se pode substituí-los por opções mais baratas.

Mude já, mude para melhor!

A convivência em sociedade exige cordialidade, respeito e ética. Pessoas que praticavam estes valores e mudaram de postura ou se venderam ou não têm a menor condição de assumir cargos de liderança. Sempre é tempo para mudar. Mude já, mude para melhor!