Hoje comemoramos a Proclamação da República do Brasil, levante político-militar ocorrido em 15 de novembro de 1889, quando se instaurou a forma republicana presidencialista de governo, derrubando a monarquia constitucional parlamentarista do Império, pondo fim ao reinado de D. Pedro II, que durante 58 anos dirigiu nosso país.
Naquele mesmo dia foi instituído o primeiro governo republicano sendo presidente o marechal Deodoro da Fonseca, vice-presidente Floriano Peixoto e os ministros Benjamim Constante, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e Eduardo Wanderkolk. Detalhe: todos eram maçons.
O império brasileiro, até então tido como a mais estável e duradoura experiência de governo da América Latina em 67 anos de história, desabara naquela manhã e a monarquia destituída permitia inaugurar uma nova fase a desencadear-se no destino do país. E D. Pedro II, que também era maçon, deixa imediatamente essa terra com toda sua família, não brigando pelo trono e reconhecendo que o Brasil estava diante de novas conquistas e novos horizontes. Estava encerrado assim o capítulo de uma longa história de lutas e glórias, de traições, de sengue e de atos nobres, tanto quanto outros sórdidos.
Comecemos a pensar. Essa república que veio assim, em meio ao delírio popular, cercada pela bonança esperançosa da paz, surgindo com a precisão dos fenômenos elétricos, já que as primeiras lâmpadas eram acesas nas ruas do Rio de Janeiro, que se fez realidade entre o pasmo e o temor dos monarquistas, trouxe também a admiração dos sensatos por se tratar de um compromisso de honra, de liberdade, de ordem e de progresso que a Maçonaria divulgou e sempre defendeu. Esse era o ideal advindo da Revolução Francesa que deveria se instalar e permanecer conforme pretensão dos maçons da época.
Lamentavelmente, a República atual trilha caminhos tortuosos e distantes daqueles idealizados pelos valorosos brasileiros de outrora, mas nos cabe incentivar os homens e mulheres de agora a manterem vivos aqueles exemplos motivadores do exercício pleno da cidadania, promovendo o bem-estar da pátria em geral, assim como a conquista de uma sociedade mais igualitária, mais justa e fraterna e, portanto, mais feliz.
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alexandre 17/11/2023D.Pedro II, jamais foi maçom , poderiam se desculpar pelo equivoco .