COLETIVA

Audiência discute falta d’água em bairros de Jaú


| Tempo de leitura: 2 min
Prefeitura de Jaú
Reunião em Jaú para discutir abastecimento de água na cidade
Reunião em Jaú para discutir abastecimento de água na cidade

Jaú - Na manhã desta terça-feira (7), a Prefeitura de Jaú (47 quilômetros de Bauru) e Agência Reguladora Saemja convocaram uma coletiva de imprensa com objetivo de informar a população sobre procedimentos administrativos adotados em razão dos constantes problemas de abastecimento no município, serviço sob a responsabilidade das concessionárias Águas de Jahu e Águas de Mandaguahy.

A diretora-presidente da Saemja, Juliana Fabre, revelou que, de um total de cerca de 130 processos administrativos, cerca de 15 estão em fase final para que as concessionárias sejam responsabilizadas por problemas relacionados ao abastecimento.

"A água em Jahu é extremamente abundante, mas, infelizmente, em oito anos de operação na cidade, a Águas de Jahu não fez nenhum investimento que possibilite levar água de um lado para o outro da cidade. Então, quando a Estação de Tratamento operada pela Águas de Mandaguahy para, metade da cidade fica sem abastecimento, sendo que a outra margem do rio tem água de sobra", declarou.

Em nota, a Águas de Jahu informou que vem cumprindo rigorosamente o contrato de concessão e aditivos, incluindo investimentos que proporcionaram a universalização do saneamento básico na cidade de Jaú, e que já se manifestou em processos abertos pela agência, nenhum com decisão final.

Segundo a concessionária, a paralisação de produção de água nos dois últimos finais de semana ocorreu na Estação de Tratamento de Água (ETA) II, da empresa Águas de Mandaguahy, em função da turbidez e da falta de energia elétrica, além das fortes chuvas ocorridas na cidade.

"É importante destacar que, quando a ETA II, operada pela Águas de Mandaguahy, paralisa a produção, falta água em parte da cidade. Por força de obrigação contratualmente imposta pela prefeitura, a Águas de Jahu é dependente e obrigada a comprar água da Águas de Mandaguahy", explica. "Para que tal situação seja melhorada, cabe ao poder concedente (prefeitura) e à agência reguladora (Saemja) fiscalizarem a prestação de serviços da Águas de Mandaguahy, ou mudar o contrato, permitindo que a Águas de Jahu não dependa do sistema de produção da ETA II".

Comentários

Comentários