INVESTIGAÇÃO

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Gaeco envia ao Tribunal de Justiça denúncia de corrupção contra o prefeito de Bariri

Gaeco envia ao Tribunal de Justiça denúncia de corrupção contra o prefeito de Bariri

Apurações tiveram início a partir de um edital para contratação de serviços de limpeza pública, em 2021

Apurações tiveram início a partir de um edital para contratação de serviços de limpeza pública, em 2021

06/09/2023 | Tempo de leitura: 3 min



06/09/2023 - Tempo de leitura: 3 min

Divulgação/Gabinete

Outras denúncias pesam contra Abelardinho, que informa adotar medidas judiciais para provar sua inocência, se for o caso

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP) enviou ao Tribunal de Justiça (TJ) pedido de investigação por denúncia de corrupção passiva contra o prefeito de Bariri, Aberlardo Maurício Martins Simões Filho, o Abelardinho (MDB). Isso porque os chefes de Executivo têm foro privilegiado. No documento, segundo os promotores, também constam contra ele elementos probatórios indicando o cometimento de crimes como concussão, fraude licitatória, coação no curso do processo, roubo e outros delitos.

O apontam, inclusive, como mandante de agressão a um empresário de Bariri, que denunciava irregularidades na contratação de serviços de limpeza pública. Por nota, Abelardinho informa não ter sido notificado, mas que no texto do MP não há qualquer indício de autoria ou materialidade fática concreta contra ele e que se for incluído no polo passivo da ação serão tomadas todas as medidas judiciais para provar sua inocência. Também diz ter ficado triste e indignado (leia nota completa abaixo).

Foi a partir de investigações acerca do edital para contratação de serviços de limpeza pública, em 2021, que partiu a denúncia assinada pelos promotores Nelson Febraio Júnior, Gabriela Gonçalves Salvador e Ana Maria Romano. Para eles, não há dúvidas de que a licitação foi fraudada com participação do mandatário.

“Dentre os ilícitos indicados, houve o de excesso de detalhamento em edital que, por óbvio, é capaz de restringir a competitividade e, assim, direcionar a contratação”, consta do documento de 28 páginas.

Há cerca de um mês, foi deflagrada operação justamente para combater direcionamento de contratos públicos em prefeituras do interior paulista. Na ocasião, conforme divulgado pelo JC, o Gaeco, com apoio de policiais civis e militares, cumpriu 16 mandados de busca e apreensão (incluindo duas prefeituras) em Bariri, Jaú, Itaju e Limeira, e mandado de prisão temporária contra empresário de Limeira, de 39 anos, com contrato vigente em municípios, incluindo Bariri.

Durante as investigações dos contratos e licitações, ainda segundo o MP, uma das testemunhas sofreu atentado com emprego de arma de fogo, resultando na prisão temporária, efetuada em Araras, de um capitão da Polícia Militar (PM). 

Nota do prefeito de Bariri

“Informo que, embora não tenha sido notificado pessoalmente de nenhum ato processual, recebi com surpresa, indignação e tristeza a notícia sobre o andamento da investigação do Ministério Público referente ao contrato de limpeza em Bariri e, principalmente, o pedido de abertura de investigação criminal contra mim baseada em uma narrativa forçosa, inclusive, de que eu teria sido ‘mandante’ de alguma ação contra o proprietário do NOTICIANTES.

Ao meu ver, trata-se de uma acusação frágil e especulativa, que excede questões referentes ao ‘homem público’ e mancha a minha vida pessoal e familiar, especialmente a trajetória da família Martins Simões em Bariri. É daí que vem a minha profunda tristeza.

Caso seja aceito o pedido, a investigação terá a finalidade de apurar fatos. Não é condenação! E espero que os promotores deixem isso claro nos próximos dias, para que não haja conivência com ‘linchamentos’ em redes sociais que são convenientemente provocados, promovidos e estimulados por oposicionistas ao governo.

Eu e minha administração sempre estivemos à disposição do Ministério Público para colaborar com qualquer questionamento referente à administração e seguirei com a  mesma conduta, desde que respeitados  meus direitos, inclusive, a minha presunção de inocência.

Reafirmo que estamos à disposição para colaborar com as investigações, o que fazemos desde 2021, sempre primando pela transparência de todos os atos da administração municipal, inclusive aqueles relacionados aos serviços e contratos públicos.”

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP) enviou ao Tribunal de Justiça (TJ) pedido de investigação por denúncia de corrupção passiva contra o prefeito de Bariri, Aberlardo Maurício Martins Simões Filho, o Abelardinho (MDB). Isso porque os chefes de Executivo têm foro privilegiado. No documento, segundo os promotores, também constam contra ele elementos probatórios indicando o cometimento de crimes como concussão, fraude licitatória, coação no curso do processo, roubo e outros delitos.

O apontam, inclusive, como mandante de agressão a um empresário de Bariri, que denunciava irregularidades na contratação de serviços de limpeza pública. Por nota, Abelardinho informa não ter sido notificado, mas que no texto do MP não há qualquer indício de autoria ou materialidade fática concreta contra ele e que se for incluído no polo passivo da ação serão tomadas todas as medidas judiciais para provar sua inocência. Também diz ter ficado triste e indignado (leia nota completa abaixo).

Foi a partir de investigações acerca do edital para contratação de serviços de limpeza pública, em 2021, que partiu a denúncia assinada pelos promotores Nelson Febraio Júnior, Gabriela Gonçalves Salvador e Ana Maria Romano. Para eles, não há dúvidas de que a licitação foi fraudada com participação do mandatário.

“Dentre os ilícitos indicados, houve o de excesso de detalhamento em edital que, por óbvio, é capaz de restringir a competitividade e, assim, direcionar a contratação”, consta do documento de 28 páginas.

Há cerca de um mês, foi deflagrada operação justamente para combater direcionamento de contratos públicos em prefeituras do interior paulista. Na ocasião, conforme divulgado pelo JC, o Gaeco, com apoio de policiais civis e militares, cumpriu 16 mandados de busca e apreensão (incluindo duas prefeituras) em Bariri, Jaú, Itaju e Limeira, e mandado de prisão temporária contra empresário de Limeira, de 39 anos, com contrato vigente em municípios, incluindo Bariri.

Durante as investigações dos contratos e licitações, ainda segundo o MP, uma das testemunhas sofreu atentado com emprego de arma de fogo, resultando na prisão temporária, efetuada em Araras, de um capitão da Polícia Militar (PM). 

Nota do prefeito de Bariri

“Informo que, embora não tenha sido notificado pessoalmente de nenhum ato processual, recebi com surpresa, indignação e tristeza a notícia sobre o andamento da investigação do Ministério Público referente ao contrato de limpeza em Bariri e, principalmente, o pedido de abertura de investigação criminal contra mim baseada em uma narrativa forçosa, inclusive, de que eu teria sido ‘mandante’ de alguma ação contra o proprietário do NOTICIANTES.

Ao meu ver, trata-se de uma acusação frágil e especulativa, que excede questões referentes ao ‘homem público’ e mancha a minha vida pessoal e familiar, especialmente a trajetória da família Martins Simões em Bariri. É daí que vem a minha profunda tristeza.

Caso seja aceito o pedido, a investigação terá a finalidade de apurar fatos. Não é condenação! E espero que os promotores deixem isso claro nos próximos dias, para que não haja conivência com ‘linchamentos’ em redes sociais que são convenientemente provocados, promovidos e estimulados por oposicionistas ao governo.

Eu e minha administração sempre estivemos à disposição do Ministério Público para colaborar com qualquer questionamento referente à administração e seguirei com a  mesma conduta, desde que respeitados  meus direitos, inclusive, a minha presunção de inocência.

Reafirmo que estamos à disposição para colaborar com as investigações, o que fazemos desde 2021, sempre primando pela transparência de todos os atos da administração municipal, inclusive aqueles relacionados aos serviços e contratos públicos.”

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