SAÚDE

Por que fazer o peeling no inverno?

Por Daniela Hueb |
| Tempo de leitura: 3 min
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Inverno é uma época ideal para realizar tratamentos de renovação celular
Inverno é uma época ideal para realizar tratamentos de renovação celular

Prezado leitor,
O inverno é uma época ideal para realizar tratamentos de renovação celular, como os peelings químicos. Esses procedimentos são capazes de corrigir marcas, manchas e outras alterações decorrentes do envelhecimento, melhorando significativamente a aparência e a qualidade da pele.

Como a exposição ao sol é menos intensa no inverno, isso facilita o clareamento de manchas e a redução de pequenas imperfeições adquiridas durante o verão, devido ao excesso de exposição solar.

O que é o peeling?
O peeling é um procedimento que estimula a renovação da pele através da descamação do rosto. Existem diferentes tipos de peelings, que podem esfoliar, afinar, clarear, rejuvenescer, hidratar, reduzir a flacidez, tratar estrias, cicatrizes e acnes.

O interessante desse tratamento é que eles podem ser superficiais, médios ou profundos. Funciona da seguinte forma:

> Os peelings superficiais agem na camada mais externa da pele, causando uma leve descamação, com tempo de recuperação menor. Podem ser utilizados em diferentes tons de pele, melhorando a textura, reduzindo os poros, clareando manchas e cicatrizes superficiais de acne.

> Os peelings médios atingem a segunda camada da pele e são um pouco mais agressivos, indicados para quem tem marcas, mas não tão profundas. Devem ser feitos, sobretudo no inverno.

> Os peelings profundos são mais intensos, promovendo um estímulo significativo na produção de colágeno e são indicados para peles que precisam de um estímulo extra de colágeno. Assim como os peelings médios, eles devem ser feitos no inverno.

Quando é indicado fazer peeling?
Em geral, o peeling pode ser indicado para:

> Acne e cicatrizes de acne, pois ajuda a diminuir a acne ativa e reduzir a aparência de cicatrizes de acne.

> Manchas escuras e hiperpigmentação, sejam manchas de melasma, hiperpigmentação causada pelo sol ou manchas de envelhecimento.

> Rugas finas e envelhecimento da pele, já que o peeling promove a renovação celular e estimula a produção de colágeno.

> Textura irregular da pele, deixando-a mais suave e uniforme.

> Poros dilatados, reduzindo a aparência de poros dilatados e melhorando a qualidade da pele.

Peeling químico ou físico?
No peeling químico, a descamação é induzida por substâncias químicas, como diversos tipos de ácidos.

O interessante dessa opção é que, dependendo da necessidade da pele, o dermatologista pode escolher mais de um tipo de ácido, potencializando a ação do peeling.

Já no peeling físico, ocorre um processo mecânico de remoção das células mortas, como na microdermoabrasão, que pode ser mais ou menos intensa conforme a necessidade da pele.

Existe contraindicação para fazer peeling?
Os peelings médios e profundos são contraindicados em peles morenas, com tendência a cicatrizes hipertróficas e em pacientes com rosácea ou hipersensibilidade reacional.

Também não são recomendados durante a gravidez, lactação, infecções ativas ou alterações hormonais, a fim de evitar complicações como manchas pós-inflamatórias, infecções por herpes ou bactérias.

É importante ressaltar que todo peeling químico deve ser precedido por um preparo adequado, especialmente os mais profundos e de intensidade média. É indicado o uso de ácidos associados a clareadores, prescritos pelo médico.

Cuidados depois do peeling
Seu médico pode lhe prescrever um passo a passo indicado para sua pele e tipo de peeling. Em geral, vai envolver o uso de filtro solar e cuidados diários com a hidratação diária para evitar manchas e promover uma cicatrização mais rápida.

Então, aproveite o inverno para cuidar da sua pele e realizar um peeling, aproveitando os benefícios desse tratamento de renovação celular. Consulte seu dermatologista para saber qual o tipo de peeling mais adequado para o seu caso e desfrute de uma pele renovada e saudável.

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