A etiqueta ou boas maneiras não é frescura e nem é dispensável. O segredo do verdadeiro cortês e gentil é ter boas maneiras com qualquer ser, especialmente com os mais humildes e subalternos! Quais destes atos você já viu em reuniões familiares, empresariais, acadêmicas e políticas:

1. Gírias e piadas preconceituosas, 2. Gestos obscenos com boca e mãos, 3. Imitações grotescas, 4. Pedir desculpas por erros que fará em seguida, 5. Julgar pelas aparências, 6. Fixar o olhar e dar atenção a uma só pessoa, 7. Gritar ou falar baixo demais, 8. Autoelogiar-se, 9. Não ter compromisso com horário, 10. Mexer no cabelo repetidamente ou ficar o tempo todo com as mãos no bolso, 11. Fazer elucubrações e divagações desconectadas, 12. Ficar com olhar fixo no teto ou chão, 13. Mobilidade excessiva, 14. Humor e sorrisos exagerados e desconectados, 15. Sarcasmo e malícia, 16. Ser hostil e acusar sempre, 17. Passar censuras públicas, 18. Dar socos na mesa e no ar, 19. Ostentar em demasia com joias, carros e poder, 20. Apontar pessoas com o dedo em riste, 21. Perguntar diretamente à pessoa, a opinião dela sobre você, 22. Ser cínico e hipócrita, 23. Não agradecer aos que lhe servem ou fazem coisas, 24. Não pedir usando palavras como por gentileza ou favor, 25. Não pedir licença e nem avisar ao outro(s) que vai fazer alguma coisa envolvendo-o.

Ser gentil e ter boas maneiras requer exemplos desde bebê, ou então, um trabalho de mudança vai requerer muita reflexão e treinamento. No começo pode parecer estranho e até artificial para você mesmo, mas aos poucos vai saindo naturalmente palavras e posturas gentis.

Lembremos do pensador alemão Von Goethe, um dos gênios da raça, que valorizava a postura ou a conduta como um espelho no qual todos exibem a sua imagem verdadeira. A etiqueta corresponde as boas maneiras e usá-las no tratamento entre as pessoas só trará benefícios, inclusive com quem amamos muito.

UM CURSO 

No “campus” onde eu iniciava a vida universitária, um senhor bem velhinho me chamou e disse: - fiz uma fotocópia desta folha com escritos que queria lhe passar, pois gosto muito de você. Mas por favor, só abra em casa. Ao ler, o papel dizia “Curso Rápido de Relações Humanas em 7 lições”:

1ª) As seis palavras mais importantes: Admito que o erro foi meu
2ª) As cinco palavras mais importantes: Você fez um bom trabalho
3ª) As quatro palavras mais importantes: Qual a sua opinião?
4ª) As três palavras mais importantes: Faça o favor
5ª) As duas palavras mais importantes: Muito obrigado
6ª) A palavra mais importante: Nós
7ª) A palavra menos importante: Eu.

REFLEXÃO FINAL

Outro dia encontrei um amigo calouro de minha turma, que contou a mesma história e disse que este senhor fazia isto todo ano com apenas um iniciante na universidade. Não sei quem era, eu tinha 17 anos, nunca mais o vi e, pelo fato de ter guardado esta folha em um dos meus livros preferidos, mostra que isto foi muito importante e agradeço ao querido e anônimo amigo. Até um dia! Quem sabe?