IBC-Br do Banco Central
Confirmando os dados da FGV, o Banco Central divulgou o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) que é a prévia do PIB, e veio com alta de 0,29% em dezembro, fechando o ano com alta de 2,90% mesmo patamar do Monitor do PIB da FGV.

IGP-10: +0,02%
O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), teve variação de 0,02% em fevereiro. Vale destacar que o IGP-10 leva em conta coletas de preços entre os dias 11 do mês anterior e o dia 10 do mês corrente. É considerada prévia do IGP-M. Em 12 meses o índice acumula alta de 2,26%. No ano passado neste mesmo período o indicador apontava para um acumulado em 12 meses de 16,69%.

Inflação na Argentina: 98,8%
A inflação anual na Argentina chegou a 98,8% no acumulado em 12 meses. No mês de janeiro, houve um acréscimo de 6% no indicador, diante da expectativa de 5,6%. Em 2022, a Argentina fechou a taxa de inflação em 94,8%.

Hiato do produto
Diante do cenário de incertezas, principalmente devida a discussão do governo Federal com o Banco Central, começam a surgir avaliações técnicas em relação as metas de inflação e o tamanho da taxa de juros no país. E muitos Economistas trouxeram a tona o chamado hiato do produto. Vamos descomplicar a economia.

O que é?
O hiato do produto é um indicador que mensura as oscilações cíclicas da economia. Do ponto de vista metodológico, trata-se primeiramente de decompor o Produto Interno Bruto (PIB) em dois componentes: i) a tendência de médio ou longo prazo, muitas vezes identificada como produto potencial; e ii) o ciclo de curto prazo. Se o PIB estiver acima do seu nível potencial, o hiato do produto é positivo: a restrição da capacidade produtiva tende a tornar-se ativa, o que se manifesta numa tendência de aumento da inflação e de redução do desemprego para um valor abaixo da sua taxa natural. No sentido contrário a inflação cai. Assim, a avaliação é: como está o PIB em relação ao seu nível potencial. Essa é a discussão.

Reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN)
Foi realizada a primeira reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) e o tema principal especulado pela mídia não foi discutido: alta das metas de inflação, que não foi incluída na pauta. Assim está mantida para este ano a meta de 3,25%. Para 2024 e 2025 as metas são de 3,0%, com variação para cima ou para baixo de 1,5 ponto percentual.

Mude já, mude para melhor!
A palavra tolerância tem estado muito presente em minha mente. Percebo pessoas cada vez mais intolerantes, e o que é pior, em vários aspectos de nosso cotidiano. Saber conviver com o contraditório, aceitar as preferências dos outros, garantem boa convivência em sociedade. Mude já, mude para melhor!