1º, 10º, 22º e contando!

30/01/2023 | Tempo de leitura: 7 min

Reprodução

Novak Djokovic
Novak Djokovic

Novak Djokovic é campeão do Australian Open       

Uma vitória ontem, na final do Australian Open, daria a Novak Djokovic um combo gigantesco. Voltaria a ser o número 1 do ranking da ATP, conquistaria o seu 10º título no Australian Open e o número mais importante e impactante: alcançaria seu 22º título de Grand Slam (se igualando a Rafael Nadal). Ele conseguiu. Tudo isso foi conquistado após a vitória sobre o grego Stefanos Tsitsipas por 3 sets a 0 (6/3 7/6 7/6). O mundo do tênis tem certeza que Djoko não vai parar por aí. Irá em busca de mais. Mais vitórias, mais títulos e um lugar no lugar mais alto do pódio do tênis em toda a história! O sérvio é muito  forte mentalmente, preparado como poucos fisicamente e tecnicamente um dos melhores que o mundo do tênis já conheceu. Muitas vezes passa a impressão que é um “robô”. Uma máquina de jogar tênis. O abraço no irmão e o choro compulsivo ao fim do jogo mostram que Djokovic realmente é humano.

Um título que lhe foi “tirado” no ano passado pela proibição de disputar o Australian Open. Esse ano ele voltou. E provou que é o “Rei de Melborne”. São 10 títulos no Grand Slam da Austrália. Um número mítico. O 10 da excelência. O 10 que combina perfeitamente com Novak Djokovic. Não tão amado como Federer e Nadal. Sem ter a perfeição dos golpes do suíço ou a resiliência absurda do espanhol, Djokovic na soma é a excelência do tênis. Reúne tudo. E tudo na perfeição. Ele vai buscar mais. Mais vitórias, mais títulos e principalmente a busca por cravar o seu nome como o melhor da história. Uma história que segue em altíssimo nível. Em todos os níveis do tênis. Você é um “monstro” em quadra Novak. Gostem ou não, queiram ou não, o mundo do tênis tem que te reverenciar...

A emoção e o agradecimento de Djoko

Não é fácil jogar “quase sempre” com a torcida contra. Além do adversário, Novak Djokovic precisa muitas vezes enfrentar a torcida. Parece que isso até o ajuda em quadra. Ao final, no discurso antes de receber pela 10ª vez o troféu do Australian Open, Djoko bem emocionado deixou o recado:

“A maior vitória da minha vida considerando as circunstâncias. Não deixe que ninguém estrague ou frustre o seu sonho. Sonhe grande!”       

Sabalenka é a campeã do A O feminino

A bielorrussa Aryna Sabalenka é a campeã do torneio feminino do Australian Open 2023. Atual número 5 do mundo, a tenista de 24 anos derrotou neste sábado a cazaque Elena Rybakina por 2 sets a 1  (4/6, 6/3 e 6/4) em 2h28 de jogo, para conquistar o seu primeiro título de Grand Slam. Sabalenka chegou à final invicta na temporada, com 10 vitórias seguidas e sem ceder um set sequer. Na decisão contra a atual campeã de Wimbledon, saiu atrás ao perder o primeiro set, mas conseguiu a virada para erguer o troféu do primeiro Slam do ano. Com a vitória em Melbourne, Sabalenka vai pra segunda colocação no ranking mundial, posição que já ocupou em 2021. Título mais importante da careira e muito merecido!

Grande vitória do Noroeste

O Noroeste conquistou uma enorme vitória na tarde de ontem no Alfredão. Na estreia do técnico Moisés Egert o time alvirrubro fez um grande jogo e venceu o Primavera por 3 a 0. O time entrou com mudanças. Na escalação e na motivação. Duas estreias: os zagueiros Maycon e Luizão (pras saídas de Blade e Hygor). Com uma formação com três zagueiros (Régis, Maycon e Luizão) e John fazendo a ala direita, o Noroeste comandou o jogo desde o início. Um gol de pênalti de Luís Thiago deu a vantagem pro Norusca na primeira etapa. No segundo tempo o time bauruense jogou ainda melhor. Um gol do ótimo centroavante Carlão e um golaço no final de Erick Varão (numa linda jogada muito bem construída) confirmou a primeira vitória do Noroeste em Bauru na Série A2.

Uma nova atmosfera. Uma nova energia. Muito empenho e dedicação que dá esperança de brigar definitivamente pelo G8. Na quarta (dia 1), às 20h, mais um difícil confronto contra o Taubaté, fora de casa. De longe foi o melhor jogo do Norusca nessa temporada. Estamos acreditando… 

Mais um título pro Palmeiras!   

O Estádio Mané Garrincha recebeu um verdadeiro espetáculo no sábado (dia 28). O Palmeiras, atual campeão da Série A do Brasileirão e o Flamengo, da Copa do Brasil, entregaram tudo e muito mais na decisão da Supercopa do Brasil. Emoção, golaços, provocações, virada e grandes estrelas. No fnal, a festa foi palmeirense: vitória por 4 a 3 graças a Raphael Veiga e Gabriel Menino, que marcaram duas vezes e garantiram o título. Mais um título. O sétimo sob o comando de Abel Ferreira desde 2020.

Mais de 56 mil pessoas assistiram um verdadeiro “show de futebol”. Se o primeiro tempo já havia sido bom, Palmeiras e Flamengo entregaram o que há de melhor após o intervalo. Os primeiros 15 minutos do segundo tempo foram espetaculares. Eletrizantes. Alucinantes. Escolha o adjetivo que quiser. A qualidade técnica foi um absurdo. O chute de fora da área “no 90” desferido pelo Gabriel Menino, o drible desconcertante, o passe perfeito do Everton Ribeiro com a conclusão de cavadinha maravilhosa do Gabigol e o toque de calcanhar do Pedro no terceiro gol do Flamengo são lances que mostram o “patamar diferente” que as duas equipes se encontram em relação aos outros.

90 minutos de um grande jogo. Trocação pura. Alternância de placar. Os ataques vencendo os duelos contra as defesas. No final o placar de 4 a 3 pro Palmeiras foi justo. A temporada começa como terminou a anterior. Com o time paulista levantando taça. Pro Flamengo, fica o alerta. Mesmo em melhor nível físico, perde mais um título pro Verdão. Vai menos confiante pro Mundial...

Abel Ferreira: o melhor

A pergunta é: Abel Ferreira é o maior técnico do Palmeiras em toda a história? Vamos aos fatos. Primeiro vamos enfileirar as conquistas: Abel é o primeiro treinador da história do futebol brasileiro a ser campeão do Brasileirão ((2022), da Libertadores (duas vezes, 2020 e 2021), da Copa do Brasil (2020), do Estadual (2022), da Recopa (2022) e da Supercopa (2023).

A final contra o Flamengo na Supercopa prova o quanto o Professor Abel Ferreira é bom. Mesmo tendo um elenco inferior tecnicamente e no atual momento de preparação abaixo fisicamente do Flamengo, o Palmeiras jogou melhor e mereceu a vitória. Sabe como “disputar” e encontrar as alternativas pra vencer. O chute no microfone será uma imagem pra ficar na história. Abel sofre e fica ligado o jogo todo. Não existe possibilidade do jogador do seu time não deixar tudo em campo. Mais títulos virão.

Respondendo a pergunta: Sim, Abel é o maior técnico da história do Palmeiras. Maior que Felipão, maior que Oswaldo Brandão, maior que Vanderlei Luxemburgo. Não há o que discutir…

Abel sabe “ganhar o vestiário”

Um dos motivos (talvez o principal) do enorme sucesso e a quantidade de títulos ganhos por Abel Ferreira no Palmeiras é “ter o elenco na mão”. Não é a toa que o português conquista os jogadores. A frase após o título do sábado é só mais um exemplo:

“Há coisas que não se explicam, se sentem? Eu sinto este desejo aqui. É difícil explicar em palavras, eu sinto isso. Sinto que os jogadores a cada dia querem ser melhores, querem melhorar suas condições, incorporam o hino do clube. Defesa que ninguém passa e linha atacante de raça. Tudo que eu desejo como jogador, eles entregam. Além da atitude, intensidade, espírito de equipe fortíssimo onde a soma do todo é maior que a individualidade, eu só posso agradecer aos jogadores, é um orgulho ser treinador deles”.       

Momento Maguila               

Tradição é tradição! Apesar de eu não aguentar mais mandar abraço pra palmeirense comemorando título, temos que manter a tradição. O salve de hoje vai pra alguns (dos muitos) amigos palmeirenses que estão felizes da vida. Um abraço pro Roberto Maldonado, Júlio César Andrucioli, Luiz Lanzoni, Lucas Rocha, Paulo Comegno, Hecmet Farha, Flavio Cabreira, Rodrigo e Reinaldo Mandaliti, Ciro Galli, Vivi e Miro, Letícia Moralez, Vitinho e Léo Jacob, Marcelo Matiello e toda a nação alviverde.

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Contato: @dumauadsports (Instagram)     dumauadesportes@gmail.com

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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