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Região de Avaré concentra presos mais perigosos de SP

Rita de C. Cornélio
| Tempo de leitura: 2 min

Itaí - A região Sul do Estado de São Paulo poderá ser uma das mais perigosas do Estado, num futuro muito próximo. Nela estão concentradas quatro penitenciárias do sistema Coespe que irão abrigar mais de três mil presos, os mais violentos. Em Itaí estão cerca de 800 detentos que cometeram, principalmente, crimes sexuais, o maníaco do parque é um dos deles, talvez o mais famoso. A PI de Avaré está com aproximadamente 500 integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e Iaras abriga mais cerca de 500, a maioria com penas acima de 10 anos, presos considerados de alta periculosidade. Quando estiverem lotadas, as penitenciárias abrigarão mais de três mil presos, concentrados num raio aproximado de 80 quilômetros.

Dos quatro presídios, três são de segurança máxima, o que significa que foram criados com a intenção de abrigar presos de alta periculosidade. Todos eles são fechados com muralhas de mais de sete metros de altura. Só o presídio de Barra-Grande, distrito de Avaré, a PII, é de segurança média, fechado com alambrados.

A PI de Avaré e os presídios de Itaí e Iaras têm menos de um ano de instalação, foram entregues no ano passado. As cidades, em sua maioria, ainda festejam os efeitos benéficos da presença dos presídios. Os efeitos contrários ainda não foram sentidos por grande parte dos moradores.

Nas três cidades ainda não surgiram as favelas e o índice de criminalidade se mantém inalterado. As visitas dos presos não têm apresentado problemas para as polícias. Porém, em todas as cidades o número de inquéritos policiais aumentou em função dos crimes cometidos dentro das penitenciárias.

O título de segurança máxima das penitenciárias, para alguns, significa ausência de problemas externos, enquanto que para outros é motivo de tensão e medo. A instalação dos presídios também foi sinônimo de redução do efetivo montado no patrulhamento urbano, uma vez que parte dos homens da PM foram trabalhar na segurança e escolta de presos.

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