A Prefeitura do câmpus de Bauru da USP, desenvolveu um projeto para tornar independente o sistema de abastecimento de água. Ainda neste mês, será iniciada a obra que pretende construir um poço artesiano e um reservatório para o armazenamento de água.
O poço, com 200m de profundidade, e o reservatório cilíndrico metálico, com 22,5m de altura e capacidade para armazenar 175 mil litros de água, sendo 150 mil litros para consumo e 25 mil litros para reserva de incêndio, serão construídos atrás do prédio da Prefeitura do câmpus. A captação de água será feita por meio da formação Bauru/Botucatu.
O poço artesiano, com vazão de vinte mil litros por hora, irá abastecer os prédios do câmpus de Bauru, com exceção do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC), que já possui abastecimento próprio, por gravidade. Será instalado também um dosador de cloro.
Juntas, a Prefeitura do câmpus e a Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP, consomem aproximadamente 3.500.000 litros de água ao mês o que lhes custa aproximadamente R$ 25 mil mensais, ou seja, as duas unidades da USP de Bauru pagam ao DAE, por ano, aproximadamente R$ 180 mil, o equivalente ao dinheiro investido na construção do poço artesiano e do reservatório para armazenamento de água.
Em apenas um ano o projeto já terá sido pago e a partir daí o dinheiro desembolsado para pagar a conta de água ao final do mês será enconomizado. Segundo a engenheira da USP, Simone Simonelli, não haverá problemas de abastecimento de água quando o poço estiver em manutenção. Não teremos problemas de descontinuidade porque quando o poço estiver em manutenção utilizaremos a água do DAE, afirma.