Barra Bonita - O capitão Alcir Élio Ribeiro Júnior, 44 anos, comandante da 2ª Companhia da Polícia Militar de Barra Bonita, morreu na noite de anteontem, durante um acidente com a viatura que dirigia, na rodovia João Melão, próximo do Jardim Santa Mônica, em São Manuel. O corpo dele só foi localizado no começo da manhã de ontem, por populares que avisaram a Polícia Rodoviária de Botucatu.

O corpo do capitão Alcir, como era conhecido, será sepultado hoje de manhã, no Cemitério Jardim do Ipê, em Bauru. Durante todo o dia de ontem o corpo foi velado na Câmara Municipal de Barra Bonita e após às 19 horas foi transferido para o velório do Cemitério Jardim do Ipê, em Bauru. O capitão era casado com Rosângela e tinha dois filhos. Estava no comando da 2.ª Cia há oito anos.

As causas do acidente ainda eram desconhecidas da polícia até ontem. Segundo a Polícia Rodoviária de Botucatu, o veículo dirigido pelo capitão, um Ford Verona da PM da Barra, capotou e caiu num barranco de aproximadamente três metros de altura. O corpo do capitão Alcir foi arremessado para fora do carro.

Segundo a PM, o capitão voltava de São Paulo, após ter participado de uma reunião com o comando da Polícia Militar, reunião da qual participaram ainda vários outros capitães de cidades da região. Por volta das 20 horas da quarta-feira ele teria telefonado para a esposa, informado que deveria estar em casa logo - ele teria ligado do posto Rodoserv, na Castelo Branco, já próximo de Botucatu. Como o oficial não aparecia, a família informou a polícia sobre o desaparecimento. O capitão morava com a mulher e filhos em Barra Bonita, mas seus familiares são de Bauru, até por isso o sepultamento será no Jardim do Ipê.

Antes de assumir o comando da 2.ª Cia do 27.º Batalhão da PM, o capitão Alcir trabalhou por vários anos no Batalhão, em Bauru. Chegou a desempenhar as funções de relações públicas e também atuou na Escola de Formação de Soldados. Trabalhou também na Polícia Florestal.

Policiais de várias cidades acompanharam o velório, ontem, em Barra Bonita. À noite, em Bauru, grande número de amigos e parentes aguardava a chegada do corpo para a seqüência do velório.