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Instituto Histórico lembra o poeta Rodrigues de Abreu

Luciano Dias Pires
| Tempo de leitura: 2 min

(*) Especial para o JC Cultura

Na bibliografia de Bauru, datas relatam acontecimentos de marcante presença na história e que nos dias de hoje são lembrados com carinho e muita saudade, principalmente por parte daqueles que tiveram a oportunidade de desfrutar desses momentos inesquecíveis. Com regularidade recebemos do Instituto Histórico Antônio Eufrásio de Toledo, subsídios sobre esses episódios do passado e, considerando a influência dos mesmos, na medida do possível procedemos ampla divulgação a respeito.

Dia 27 de setembro, por exemplo, em épocas diferentes, surge como sendo de importância entre os diversos lances do passado. Em 1897, naquele dia e mês, nascia em Capivari o poeta Rodrigues de Abreu, autor de páginas literárias elogiadas por expressivos nomes da poesia brasileira. Depois de abandonar, no início, a carreira religiosa e residir em várias cidades, acabou vindo para Bauru, isto em 1923 e aqui trabalhou no Cartório de Registro de Imóveis de José Alves Nunes.

Bauru prestou grandes homenagens a Rodrigues de Abreu, denominando com seu nome a praça na qual está localizada a igreja de Santa Terezinha. Por sugestão de nossa gente, foi ele igualmente perpetuado no mais antigo estabelecimento de ensino, o Grupo Escolar Rodrigues de Abreu.

O dia 27 de setembro figura ainda com destaque no calendário histórico de Bauru, no que concerne ao setor de transportes, pois foi em 1906, naquela data, que circulou o primeiro trem da antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, ferrovia responsável pelo progresso da Sem Limites.

Juntamente com outras vias férreas - Sorocabana e Paulista - por meio de seus trens trouxe muita gente para Bauru, gente essa que participou ativamente em prol do desenvolvimento da cidade.

Esses dois episódios lembram, portanto, um poeta e uma ferrovia, cujas atuações, no decorrer do tempo, levaram o nome de Bauru para os mais distantes pontos do território nacional, motivo pelo qual merecem, nos dias de hoje, um registro especial. Se as poesias de Rodrigues de Abreu atualmente são cantadas em prosa e verso, da tradicional Noroeste do Brasil restam apenas recordações que podem ser apreciadas através de fotografias, livros existentes, bem como das reportagens que figuram nos antigos jornais, e que com freqüência são reproduzidas pela nossa imprensa escrita, falada e televisada.

O Instituto, que está localizado na rua Capitão Gomes Duarte, 13-41, atende de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 12h e das 13h às 16h30. Aos sábados, das 8h30 às 10h30. Informações: 234-2508 / ihaet@terra.com.br

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