Uma das empresas a se instalar no prédio da antiga Hatsuta é a SulPinus - indústria, comércio e beneficiamento de madeira, de propriedade dos irmãos Nilton Rogério e Luiz Edilson Martinhago.
A empresa com sede em Itapeva/SP está há 30 anos no ramo, com duas filiais em Nova Campinas/SP. Fornece matéria prima de embalagens industriais, construção civil e de produção de móveis para cerca de 150 empresas nacionais e começou a exportar há oito anos para os Estados Unidos e Caribe.
Além de industrializar e comercializar a madeira (basicamente pinus), a empresa possui uma frota de caminhões que realiza o transporte da produção no mercado interno, que totaliza cerca de 50 mil metros cúbicos por mês. Só para exportação, a SulPinus produz 12 mil metros cúbicos de madeira beneficiada por ano.
A instalação desta nova indústria começou com a procura de um local que oferecesse facilidade para obtenção da matéria prima e escoamento do produto.
Segundo Nilton Martinhago, Agudos possui os dois requisitos, além do incentivo oferecido pela Prefeitura, cedendo o prédio. A vinda da SulPinus para Agudos contou também com a participação dos agentes imobiliários Tani Damante e Pedro João Cleto.
A empresa fará um investimento inicial da ordem de R$ 3,5 milhões e deverá gerar 130 empregos diretos, com o início de funcionamento previsto para janeiro de 2002.
A preparação do local para a instalação da empresa já começou esta semana, com a vinda dos empresários em Agudos e acerto dos detalhes para uso do prédio que será em regime de comodato ou aluguel.
Dividindo o prédio de mais de 4 mil metros quadrados com a SulPinus, está se instalando no distrito industrial a empresa MacCafé/TecnoCafé - setores industrial e comercial de implementos agrícolas para colheita mecanizada de café.
Pertencente à família Matsui, empresa funciona há 4 anos em Jaú e está no seu segundo ano de atividades em Agudos, na incubadora. Com patente exclusiva de produção, com modelos criados pelo patriarca da família, sr. Sandanory ou Paulo Matsui, a MacCafé ultrapassou os limites da incubadora, passando a necessitar de um local maior.
A compra da área pela Prefeitura para criação de um distrito industrial veio justamente no momento em que a MacCafé procurava um novo espaço de instalação.
A empresa gera atualmente 30 empregos diretos, mais 50 no setor terceirizado e cerca de 100 indiretos.
No novo local a estimativa é triplicar este número, pois junto com a mudança do local a empresa pretende aumentar em três vezes sua produção, atualmente em 200 máquinas por ano, com a inclusão de mais três itens de implementos agrícolas que proporcionam a mecanização total do processo de colheita do café, atividade que reúne atualmente 220 mil produtores em todo o país.
No mínimo mais 150 empregos diretos estão garantidos. A empresa é pioneira na mecanização de 100% da colheita e fornece maquinário para a cafeicultura nacional, hoje estimada em 4 bilhões de pés de café.
De acordo com Paulo Matsui, o custo da colheita convencional representa 50% do preço total de produção. Com a mecanização este custo é transformado em lucro.
A empresa MacCafé vai ocupar inicialmente uma área de 1.620 metros quadrados no barracão que já existe no local, mas para o próximo ano, juntamente com as novas atividades de triplicação de produção deverá simultaneamente começar a construção de um outro prédio, visando ampliar ainda mais suas atividades, dentro dos 40 alqueires do distrito industrial.
Empresa de refrigeração
Além da SulPinus e da MacCafé, Agudos está recebendo uma indústria de refrigeração que irá oferecer 100 novos empregos no primeiro ano de funcionamento (2002) e mais 100 no segundo ano (2003). Funcionários da empresa que ainda não quis divulgar o nome estão no local para realizar as obras de construção. Máquinas da prefeitura fizeram o nivelamento e a terraplenagem do terreno.