Na edição de ontem, do JC, nesta A Tribuna do Leitor, o missivista Alcides Chamorro faz um comentário sobre a situação em que herdamos o transporte coletivo de Bauru, problemática esta que, junto com a nossa equipe e sempre trilhando os caminhos legais, estamos procurando sulucionar da melhor maneira possível. Num trecho da carta, sob o título Vai sobrar?, Chamorro extrapola da liberdade de opinar quando diz: Devo estar enganado, mas estão querendo ajeitar as coisas e deixar a ECCB de fora. É bom que o missivista recorde, assim como todos aqueles que se interessem pelo tema, que, em que pese esta herança terrível, estamos tendo um período de quase três anos de tarifas reduzidas e em nenhum momento criamos dificuldades insuperáveis à ECCB. Tanto que ela continua operando. Em duas oportunidades, proporcionamos prorrogações de seis meses e, apesar das críticas da oposição, estamos procedendo a licitação de conformidade com o Tribunal de Contas e seguindo estritamente o que determina a legislação licitatória.
A nossa Administração cumpriu a determinação judicial para a adjudicação e contratação da Uematsu e não foi da nossa responsabilidade o fato de essa empresa não cumprir os requisitos do edital. Quanto à ECCB, desde que apresente a documentação legal (na forma da Lei de Licitações), poderá até mesmo se habilitar na licitação ora em curso. Já sobre a observação ferina do sr. Chamorro de que fizemos duas inaugurações da ponte entre o Distrito Industrial e o núcleo Mary Dota, isto não corresponde à verdade. A Ponte Ayrton Senna foi nominada recentemente, numa solenidade simples, despida de quaisquer pompas. Acreditamos - e isto é o principal e o que mais interessa - que centenas de milhares de trabalhadores dos setores Norte e Leste da cidade já tenham se valido desta ponte para economizar tempo e dinheiro - coisas, aliás, que eram desejadas há muitos anos e que esta Administração concretizou. Concluindo, sr. Chamorro, gostaríamos de lembrá-lo que estamos empenhados em realizar, solucionar e normalizar tudo aquilo que restou como tarefa difícil para nós, mas sempre obedecendo a lei. E ajeitar as coisas não faz parte da filosofia deste governo. (Nilson Costa - Prefeito Municipal)