Geral

Maçonaria - Ética na política e combate à corrupção

(*)João Baptista M. de Oliveira
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Vivemos num quadro de exclusão social. Miséria, preconceito e corrupção são os seus principais responsáveis. A miséria leva à marginalidade milhões de pessoas. O preconceito afasta das relações sociais e marginaliza outro tanto. A corrupção, inegavelmente, gera a exclusão, na medida em que o dinheiro público é desviado da educação, da saúde, da habitação, da segurança, dos transportes, prejudicando aqueles que mais dependem dos serviços públicos, ou seja, os mais pobres.

Portanto, combater a corrupção é, antes de tudo, um dever, uma exigência da sociedade para que acabemos com esse fosso que exclui as pessoas, deixando poucas possibilidades de vida digna e de pleno exercício de cidadania, negando a todos, excluídos ou não, o direito à esperança de um futuro melhor.

Assistimos ao esgotamento dos procedimentos e práticas políticas vigentes. É cada vez mais premente a necessidade de se repensar o papel do Estado e da atividade pública. Não podemos tolerar mais a política do rouba mas faz, que é justificada pela eficiência e pelas grandes obras, mas desvinculada do bem comum e da ética na coisa pública.

Temos que recuperar as políticas públicas, instituir a transparência das ações governamentais, descentralizar a administração, garantir direitos e estimular a participação popular e a cidadania, criando mecanismos mais efetivos de fiscalização, de aferição da vontade popular e de participação nas decisões, para restaurar a legitimidade, a eficiência e a credibilidade de nossas instituições.

(*) João Baptista Moraes de Oliveira é Grão-Mestre do Grande Oriente de São Paulo

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