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FALAR, SOMENTE????!!!!!

Íris Linhares Ferreira de Mello
| Tempo de leitura: 2 min

Falar em igualdade para com a raça negra é fantasia e demagogia, tem de lutar para que sejam realizadas todas as reivindicações, temos de cobrar de toda a sociedade. Não podemos nos entregar à derrota.

Li a carta de Antonio Ribeiro Correia, nesta tribuna de 22/11/2001 pág. 24. Como é bom saber que não são poucas as pessoas empenhadas nesta luta pela reservas de vagas nas universidades, para garantir o sagrado direito de estudo dos negros.

Já escrevi várias cartas nesta Tribuna sobre o tema acima citado, mas carta bem elaborada e de esplêndida redação é sem dúvida a do sr. Antonio! Por isso, peço licença a ele para repetir um trecho que achei muito interessante: ...É preciso devolver aos negros, e de forma mais rápida (o que se pede ainda é pouco), aquilo que os brancos roubaram deles ao longo de séculos. Estarão sempre sobrecarregados, trabalhando em dobro, ou seja, trabalhando por eles e pelos negros. Como se vê, não é preciso ser formado em pedagogia para falar sério sobre este assunto tão importante. É preciso ser razoável e participativo. Todos os leitores desta tribuna devem participar também. Parabéns, sr. Antonio! Parabéns!

Sei que quando expomos o que pensamos, sempre vêm críticas. Como vivemos num regime democrático, são bem-vindas, também, pois não sou a dona da verdade e sim luto pela cidadania, pela democracia e por dias melhores para uma raça tão nobre que participou ativamente da construção deste nosso País.

Aproveito com muito orgulho para destacar um negro que é muito inteligente e já provou isto: Pedro Valentim. Segundo suas palavras: Já está mais do que na hora dos negros conscientes começarem a fazer manifestações nas entradas das universidades públicas em defesa das cotas.

Pedro Valentim: faço coro a suas palavras e bem sei da luta do negro para demonstrar o seu valor. Você conseguiu! Portanto, é um belo exemplo de sua luta. Como bem sabe só através de muita luta é possível se ganhar um pedacinho do muito que se merece, por capacidade própria.

Nada mais compensador que fazer o bem ao próximo. (Íris Linhares Ferreira de Mello - RG: 5347238)

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