Beethoven, que foi um grande, um imenso e genial músico, era também um grande filósofo da alma. E foi ele que disse: O maior traço de superioridade humana ainda é a bondade e essa verdade lapidar, até agora, pelo menos no meu entender, ainda não foi superada por nenhuma outra. Não é a riqueza, nem o poder, nem mesmo a sabedoria que faz a superioridade do homem. E, Graças a Deus, ao longo do tempo, estudando a História da Vida Privada, encontramos provas dessa melhoria.
Reis medievais eram capazes de tamanha maldade que arrancavam os pés de seus possíveis rivais em poder, e antes ainda, no Império Romano, pais repudiavam filhos indesejáveis jogando-os na rocha Tarpéia. Isso sem falar na crueldade dos vencedores de batalhas, contra seus inimigos, os quais faziam escravos. Então concluo que, devagarinho, a humanidade vai melhorando, a não ser um ou outro bolsão de maldade. E a minha fé cresce, principalmente nos jovens; acredito que eles deverão fazer subir o nível de bondade humana.
Foi por isso que me decepcionei e me amargurei ao constatar a maldade deliberada e fria de um jovem de agora, em pleno século XXI. Sem motivo algum, talvez mesmo só por pura maldade ele praticou um ato de desmoralizar e humilhar outra pessoa jovem como ele, por simples e pura maldade. Isso é que, para mim, é um traço inegável de inferioridade humana.
Passada a raiva e a decepção, rezarei para que também esse jovem consiga entrar no processo de melhoria da humanidade, superando esse seu caráter maldoso. (Isolina Bresolin Vianna - RG. 3.027.947)