As famílias que recebem R$ 60,00 por mês do programa terão que participar de projetos de geração de renda.
A Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social lançou, ontem, na Instituição Toledo de Ensino (ITE), a nova formatação do programa Fortalecendo a família. O programa complementa o Renda Cidadã, dando suporte psico-social às famílias carentes.
Representantes de cerca de 90 municípios da região de Bauru e Marília estiveram presentes para receber orientação sobre a nova formação do programa, segundo a diretora regional da Secretaria, Maria Perroni. Estão passando por treinamento gestores municipais e funcionários da assistência social do Estado.
Maria Perroni explicou que o programa já existia, mas agora está sendo reformulado. O programa foi formatado visando complementar o Renda Cidadã. É um trabalho de parceria do governo do Estado com as prefeituras. As famílias que foram contempladas com o Renda Cidadã serão trabalhadas no programa Fortalecendo a família, disse.
Em Bauru, segundo Maria Perroni, 120 famílias foram contempladas com o programa Renda Cidadã, que também participarão do programa Fortalecendo a família. O Renda Cidadão oferece R$ 60,00 mensais para famílias de baixíssima renda - que recebem de um a dois salários mínimos por mês.
No Estado todo, serão beneficiadas 440 mil famílias. As famílias beneficiadas pelo Renda Cidadã serão trabalhadas em programas implantados pela Prefeitura para geração de renda, disse Perroni. Pela nova formatação, o programa vai ajudar as famílias a melhorar a qualidade de vida e saúde. Serão oferecidos cursos profissionalizantes. Será oferecido atendimento nas áreas da saúde pública, saneamento básico, encaminhamento escolar e até controle de vacinação, explicou.
A coordenadora do programa na região, Izildinha Carneiro, explicou que o Fortalecendo a família é um projeto de atividade sócio-educativa e de apoio às famílias que recebem R$ 60,00 por mês do Governo. Na prática, desenvolve ações, que ofereçam condições para que a família dê um salto de qualidade em sua vida, disse.
De acordo com ela, as famílias beneficiadas são muito carente e residem em locais extremamente vulneráveis. São pessoas desempregadas e, muitas vezes, desqualificadas. O princípio do programa é colocar toda criança na escola e fazer com que a família gere renda para sobreviver quando for desligada do programa, no qual pode ficar, no máximo 24 meses, frisou.