O médico inglês James Parkinson foi o primeiro a descrever a existência da doença que leva o nome de Mal de Parkinson. Em Bauru foi fundado há pouco o Núcleo Bauru Parkinson, filiado à Associação Brasil Parkinson (informações 223-2680). A grande preocupação é aliar ao tratamento clínico uma série de terapias multi-disciplinares que otimizem ao máximo possível a qualidade de vida dos pacientes.
Hoje, já se sabe que um dos problemas enfrentados pelo parkinsoniano é a tendência ao isolamento, que provoca depressão. Essa atitude negativa compromete ainda mais o estado de saúde do paciente, facilitando o avanço da atrofia ou rigidez muscular. As modernas terapias auxiliares têm devolvido o otimismo e autoconfiança aos pacientes que passam a recuperar-se e viver melhor. Não é só o médico neurologista que deve acompanhar o tratamento do doente. Além dele, outros profissionais devem fazer parte de uma equipe multidisciplinar a auxiliar a recuperação do paciente. São eles: fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo, nutricionista, massagista.
A família, parentes e amigos devem tratar o parkinsoniano com solidariedade, carinho, compreensão. Sintomas: tremor nas mãos, pés, queixo, mandíbula; rigidez muscular, redução da quantidade e velocidade movimentos; distúrbios do equilíbrio e da marcha. O ator americano Michel Fox, 38 anos, abandonou o cinema ao descobrir o mal. Criou uma fundação destinada à pesquisa da doença e medicamentos para a cura total.