Não apareceram interessados na 1.ª licitação para explorar espaços de publicidade no Zoológico Municipal.
O Zoológico Municipal de Bauru deverá iniciar um novo processo licitatório, em janeiro de 2002, para as empresas interessadas em explorar espaços de publicidade no parque. Não houve interessados na licitação aberta no início deste mês.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) pretende instalar mais 50 bancos, 40 lixeiras e três relógios digitais no zoológico através da parceria com a iniciativa privada. Os poucos bancos e lixeiras existentes estariam velhos. O diretor do Zôo e titular da Semma, Luiz Pires, acredita que sejam necessários três relógios para atender aos visitantes. Atualmente, não há nenhum relógio exposto ao público no local.
Pires explica que as empresas interessadas doariam os bancos, lixeiras ou relógios e, em contrapartida, explorariam os objetos com propagandas. Nós recebemos um público grande e eu acredito que seja uma mídia interessante para as empresas. O Zoológico Municipal tem nome não só aqui, mas fora de Bauru também, enfatiza.
O contrato seria válido por cinco anos. Durante esse período, as empresas licitadas poderiam explorar os espaços com publicidade no Zoológico. Encerrado o contrato, seria aberta uma nova licitação, de acordo com o que estabelece a legislação.
Serão contratadas, no máximo, três empresas para instalar o mobiliário - uma seria responsável pelos bancos, outra pelas lixeiras e a terceira pelos relógios.
De acordo com Pires, esta foi a primeira vez que o Zoológico Municipal iniciou processo, licitatório para explorar espaços publicitários.
Ele acredita que não houve interessados na licitação aberta no dia 7 de dezembro devido ao rigor exigido quanto à documentação.
Desta vez, o Zôo deverá investir mais em divulgação, enviando malas direta para empresários não só de Bauru, mas de todo o Estado de São Paulo. Talvez a gente encontre uma receptividade maior lá fora, acredita o diretor do zoológico.
Caso não apareçam interessados, o Zoológico Municipal deverá permitir que o número de objetos doados por cada empresa seja reduzido. Cada empresa poderá se responsabilizar por dez bancos, por exemplo. Talvez seja muito oneroso para uma empresa só doar todos os objetos, diz Pires.
