Tribuna do Leitor

TALIBÃS E PANELAÇO BAURUENSE

José Carlos Felix de Abreu
| Tempo de leitura: 1 min

Darei uma resposta agora à carta publicada no dia 1.º de fevereiro p.p., não citando o nome do dito cujo, porque tenho sérias dúvidas quanto à sua autoria e procedência. Ele não ofendeu a minha pessoa. Ofendeu a inteligência dos milhares de leitores habituais desta Tribuna. Não sou pessimista; sou realista. Despropositado, descabido, sem coerência e derrotista é todo aquele que aceita tudo que lhe é imposto, sem jamais lutar para mudar a ordem das coisas.

O sujeitinho quer que fiquemos calados assistindo à imensa tragédia bauruense, sem protestar e, ainda, aplaudir. Ora, se não houvesse divergências nem contestações, ainda estaríamos na época das cavernas. E quando o povão começa a protestar é sinal que a coisa já chegou ao fundo do poço.

Só não vê quem não quer. Bauru transformou-se num imenso “Argentinistão” (mistura de Argentina com Afeganistão). Bauru está toda esburacada. Se um satélite tirar fotografia de Bauru, todos pensarão que é a Lua. E a periferia... Nossa! Credo! É o fim do mundo. No começo do século XX a Argentina era a sexta maior economia do mundo. E hoje? Bauru era uma das cidades mais prósperas do interior. E hoje? No Afeganistão proibiram jogos nos estádios de futebol. Em Bauru, neste ano não tivemos Carnaval no Sambódromo. Além de tudo isso, existem verdadeiros “talibaus”, isto é, talibãs bauruenses que não deixam nossa cidade crescer social, política e economicamente. E as “panelas” nas ruas? Alguém já imaginou milhares de carros batendo com as rodas nessas “panelas” durante todas as horas do dia? Eis aí o “panelaço” bauruense.(José Carlos Felix de Abreu - RG: 9.914.647)

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