A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) atende, mensalmente, cerca de 700 reclamações sobre lâmpadas queimadas ou acesas durante o dia na cidade. De acordo com o gerente de serviço de campo em Bauru, Wilson Maldonado, grande parte dos reparos é fruto de vandalismo.

“Os bairros mais atingidos são o Parque Jaraguá, Núcleo Fortunato Rocha Lima, Ferradura Mirim e Núcleo Mary Dota. Nestes lugares, a gente acaba de fazer a manutenção e eles quebram de novo. Isso acaba trazendo transtornos para a própria população, porque fica difícil praticar o atendimento. Via de regra, a CPFL atende uma reclamação no prazo máximo de 48 horas”, afirma.

Questionado a respeito da qualidade da iluminação pública em Bauru, Maldonado diz que a rede atende aos critérios técnicos vigentes e que problemas podem aparecer apenas em pontos específicos e isolados. Ele defende que a sensação de ruas escuras é conseqüência do melhoramento exagerado da luminosidade nas avenidas. “Quando comparam a luz da rua com a da avenida, realmente a da rua está mais fraca”, alega.