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‘Chatô’ queima Guilherme Fontes no IMDb

Folhapress
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O sonho de todo ator é ganhar uma página no Internet Movie Database (IMDb), maior arquivo mundial sobre a indústria do entretenimento, principalmente cinema e TV. É um sinal de prestígio. O ator brasileiro Guilherme Fontes, 38 anos, tem sua página por lá, mas o site destaca o pior momento de sua carreira. “Fontes é investigado pelo Congresso brasileiro devido à suspeita de malversação de dinheiro público no seu filme ‘Chatô, o Reio do Brasil’, que está em produção desde 1996”.

Essa é a principal mensagem sobre o ator postada pelo IMDb, disponível para consulta no mundo inteiro e usado principalmente por jornalistas e executivos do show business. Atualmente, Fontes faz o vigarista Jeff Wall Street em “Bang Bang”, trama das sete da Globo, considerada um fiasco de audiência. Em recente entrevista, Fontes reclamou do envolvimento do seu nome em suspeitas de irregularidades com o filme. “Todas as dificuldades que vivo hoje são oriundas das difamações. O cinema é um cartelzinho”, disse.

“Chatô” tem orçamento de R$ 12 milhões, aprovado pelo Ministério da Cultura (MinC) em 1995. Suas filmagens foram suspensas em 1999, quando o ministério suspeitou de desvio de recursos, boa parte captada pelas leis de renúncia fiscal. Em 2001, o Tribunal de Contas da União inocentou Fontes das suspeitas e mandou o MinC autorizá-lo a captar o dinheiro que faltava.

O filme é uma adaptação do livro homônimo de Fernando Morais, que narra a trajetória do empresário das comunicações Assis Chateaubriand. O protagonista é vivido por Marco Ricca, que também está em “Bang Bang”. Não há data prevista para a estréia do filme. Ele tenta fechar um acordo com a Globo Filmes. “Os custos de computação gráfica e finalização não são pequenos, mas não são impossíveis.”

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